Em um período de 12 meses, 700 profissionais cubanos fugiram do país

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, lê um livro sobre Hugo Chávez em seu gabinete oficial
(Prensa Miraflores/EFE)
Até 2013, a média anual de deserções na Venezuela – onde atuam cerca de 30.000 médicos cubanos em programas sociais do governo – era de 300, segundo o presidente da SSF, entidade civil sediada em Miami. Alfonso destacou que as principais causas de deserções na Venezuela, de acordo com os próprios médicos cubanos que chegam aos Estados Unidos, são a grave crise econômica e a falta de segurança no país, onde morreram quase 70 médicos cubanos nos últimos anos.
"A situação é, de fato, muito difícil para eles. Trabalham até altas horas da noite e ganham muito pouco, porque o governo cubano lhes paga cerca de 10% do que recebe dos países beneficiados”, disse Alfonso. "Eles também são enviados para lugares ruins, sem segurança, aonde nenhum médico quer ir, e não apenas na Venezuela, isto é um padrão em todas as partes do mundo", completa.
Desde 2006, os Estados Unidos mantêm um programa que aceita no país os médicos cubanos enviados para trabalhar no exterior e, até o momento, já recebeu 8.000 destes profissionais, destaca a SSF.
(Com agência France-Presse)
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