Os R$ 35,00 cobrados pela inscrição podem ser pagos até o dia 28 deste mês
AE
Um dos alvos da medida é o aparelho celular, proibido durante as
provas. Na edição de 2013, fotos de questões chegaram ser divulgadas em
redes sociais durante a aplicação. O ato é punido com eliminação. A
pasta informou que fará acompanhamento da rede, mas ressaltou que, por
segurança, não pode detalhar os procedimentos. De acordo com o
presidente do Inep, José Francisco Soares, já está em funcionamento uma
área de segurança na sede da instituição. São 21 salas com três níveis
de segurança. As de nível mais elevado têm acesso restrito a poucos
servidores, além da proibição de entrar e sair com qualquer tipo de
equipamento eletrônico.
Henrique Paim, fez um pedido para que os interessados não deixem o
cadastro para a última hora. Segundo ele, na última edição da prova,
cerca de dois milhões de pessoas se inscreveram nas 24 horas finais do
prazo. Para este ano, o Inep espera 8,2 milhões de inscrições, 13,8% a
mais que em 2013. Para tentar inibir as desistências, aqueles inscritos
que já participaram e faltaram em outras edições vão receber uma
mensagem incentivando que compareçam à prova e alertando sobre os custos
que a ausência gera ao País.
Os principais faltosos são os inscritos que já se formaram no
ensino médio, os que trabalham, os treineiros e aqueles com direito a
gratuidade na inscrição por terem renda familiar de até 1,5 salário
mínimo (R$ 1.086) per capta. Na edição de 2013, o índice de desistência
foi de quase 30%. "Não temos liberdade de criar restrições ao carente",
disse o presidente do Inep, lembrando que o benefício está previsto em
lei e não é possível aplicar punições a quem se ausentar.
As provas, agendadas para as tardes de 8 e 9 de novembro, terão
tratamento especial para os sabatistas - pessoas que, por preceito
religioso, não exercem atividades entre o pôr-do-sol de sexta-feira e o
de sábado. Nesse caso, as provas terão início às 19 horas do horário de
Brasília, exceto para os Estados do Acre, Roraima, Rondônia e Amazonas,
que seguirão horário local.
Redação
Foco de reclamações e questionamentos sobre a forma de avaliação,
as redações vão permanecer com o mesmo critério de correção. Cada texto
passa por dois corretores, que distribuem os pontos em cinco categorias.
No caso de discrepância entre as notas, um terceiro avaliador é
escalado. "A correção da redação tem sido aperfeiçoada a cada ano. O
monitoramento tem melhorado", disse o presidente do Inep, José Francisco
Soares. Ele ressaltou que, apesar de os critérios serem os mesmos,
neste ano existirão novos filtros na avaliação. "É um processo adequado,
justo e isonômico", garantiu.
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