Circulam na internet imagens de bombas de gás lacrimogêneo que foram detonadas num
país da Península Arábica chamado Bahrein (foto). Caíram na rede pelas mãos dos que
país da Península Arábica chamado Bahrein (foto). Caíram na rede pelas mãos dos que
se opõem à monarquia absolutista de Hamad bin Isa al Khalifa e porque mataram um bebê de apenas seis dias. No metal desgastado desses artefatos lê-se “Made in Brazil”. Os ares diplomáticos ficaram pesados e na semana passada o Itamaraty anunciou que vai apurar se houve violação contratual. Quem fabrica no País esse gás é a empresa Condor, que nega ter o Bahrein em seu rol de compradores. Como então ele foi parar lá? De duas, uma: ou saiu clandestinamente do Brasil (o que mostraria nossa total falta de controle sobre os armamentos exportados) ou algum país que legalmente o importou da Condor o repassou para o rei al Khalifa – e isso é proibido, a não ser que o governo brasileiro tenha autorizado a transação.
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