23 de jan. de 2012

Asiáticos celebram Ano Novo do Dragão de olho no plano profissional

Da Malásia à Coreia do Sul, milhões de pessoas percorreram enormes distâncias para se reunir com seus parentes no início do novo calendário Lunar

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Mais de um bilhão de asiáticos celebravam nesta segunda-feira (23) o início do Ano do Dragão, esperando aproveitar sua influência benéfica, sobretudo na área profissional. Da Malásia à Coreia do Sul, milhões de pessoas percorreram enormes distâncias para se reunir com seus parentes no início deste Ano Novo Lunar, a festa mais importante do calendário para a maioria dos asiáticos.

As pessoas participaram dos tradicionais banquetes em família, assistiram às danças do leão, distribuíram presentes para as crianças e desejaram boa sorte aos mais velhos. À meia-noite em Pequim, o céu foi iluminado com milhares de fogos de artifício para espantar os maus espíritos. Uma festa que se repetiu em toda a China. Os níveis de contaminação atmosférica da capital, motivo de preocupação crescente, dispararam nas primeiras horas desta segunda-feira devido às partículas de fogos, segundo as estatísticas oficiais.

Nesta segunda, os filipinos podiam dormir até tarde, já que pela primeira vez o Ano Novo Lunar foi declarado feriado, graças a uma reforma muito criticada pelo empresariado.

No zodíaco chinês, o Ano do Dragão, depois do Ano do Coelho, é considerado o mais propício para ganhar dinheiro e para realizações no plano pessoal. Vários casais tentarão ter um filho sob este signo favorável. Por essa razão, em 2012 na China está previsto um aumento de 5% dos partos, segundo a agência de notícias Nova China. O mesmo fenômeno é esperado em Hong Kong, Taiwan e Cingapura.

Na Cidade-Estado, o primeiro-ministro Lee Hsien Loong pediu aos habitantes que aproveitassem o Ano do Dragão para reativar a taxa de natalidade, que se mantém em níveis muito baixos. Hong Kong tenta reduzir a grande dependência de trabalhadores estrangeiros. "Desejo que este ano seja um ano importante para os bebês dragões. Isto é crucial para preservar a alma cingapuriana de nossa sociedade", disse ao apresentar seus votos de Ano Novo.

Em todo o continente, as grandes cidades modernas ficaram vazias, pois seus moradores visitam templos, pagodes e suas cidades natais. Na Malásia, onde 25% da população é de origem chinesa, houve engarrafamentos nas estradas durante todo o fim de semana, enquanto a capital Kuala Lumpur estava quase deserta.

Na Coreia do Sul, mais da metade da população para este feriado do Ano Novo Lunar. Mas as lojas da capital, Seul, foram invadidas por milhares de turistas chineses, que aproveitavam seu raro momento de férias.

Os turistas chineses também chegaram a Tóquio. Na loja Mitsukoshi, uma das mais conhecidas do Japão, havia centenas de intérpretes para ajudar a clientela, enquanto era possível ouvir anúncios em mandarim nos diversos andares da loja.

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