
Jobim revelou também que os preços baixaram "significativamente" na definitiva rodada de ajuste das ofertas. O valor estimado pode chegar a cerca de 6 bilhões, financiados até 2029 se for seguido o modelo adotado na compra dos quatro submarinos Scorpéne e mais o casco de um modelo nuclear.
De acordo com o ministro, é preciso cumprir uma certa liturgia no processo. "Há três momentos na decisão: o da consolidação da minha exposição de motivos, em fase de conclusão; o envio ao presidente que, então, convocará o Conselho de Defesa Nacional - o conselho é consultivo e opinará -; só depois o presidente decidirá. É esse o ritual."
Glamour. O momento também é bom para o calendário do presidente Lula. Fazendo a escolha agora, ele vai ficar com a parte glamourosa e festiva do processo sem pagar nada da conta. Os primeiros desembolsos, mesmo o "downpayment" - antecipação de recursos para as operações preliminares - ficará para 2011, com novo presidente.
Qualquer que seja o vencedor (o francês Rafale, o sueco Gripen ou o americano F-18 E/F) haverá um evento para a assinatura dos acordos entre governos. Nicolas Sarkozy, presidente da França, declarou que se o Rafale for selecionado, ele virá ao País.
O ajuste dos contratos secundários, que darão eficácia à encomenda inicial de 36 aviões, exigirá pelo menos oito meses, talvez mais que isso, de discussões.
O advento dos caças vai permitir à aviação militar a redistribuição dos esquadrões de combate. Um novo grupo de supersônicos F-5 EM será transferido da região Sul para Manaus, seguido por um esquadrão de bombardeiros A-1, o AMX. O Nordeste e o Centro-Oeste também receberão unidades de ataque.
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