SEUL - A Coreia do Norte anunciou nesta quinta-feira, 27, que desistiu de um pacto destinado a evitar confrontos armados com a Coreia do Sul na fronteira comum. O governo de Pyongyang também advertiu sobre um ataque imediato, caso Seul viole a disputada fronteira marítima do Mar Amarelo e repetiu ainda as ameaças de fechar um projeto industrial comum. As declarações norte-coreanas são os últimos acontecimentos desde que a tensão entre os países vizinhos do leste asiático aumentou por conta do afundamento de um navio sul-coreano. Seul acusa Pyongyang de ter disparado contra a embarcação de guerra, mas o país comunista nega envolvimento no episódio, que deixou 46 marinheiros mortos em março.
O Exército da Coreia do Norte anunciou que estava desistindo de salvaguardas militares para os sul-coreanos que cruzarem a fronteira. Além disso Pyongyang, pretende considerar um bloqueio completo do acesso ao complexo industrial conjunto de Kaesong, que fica na parte norte-coreana da fronteira. Também repetiu a ameaça de atacar alto-falantes, se Seul mantiver seu plano de transmitir propaganda contra o regime do vizinho.
Cerca de 42 mil norte-coreanos trabalham em 110 fábricas sul-coreanas em Kaesong. O complexo foi desenvolvido como um símbolo da reconciliação. Um porta-voz do Ministério da Unificação disse que Seul está esperando para ver a atitude da Coreia do Norte sobre Kaesong.
Demonstração
A Coreia do Sul, porém, deu sua primeira demonstração de força desde que a acusação contra Pyongyang foi feita formalmente. Em outro ponto do Mar Amarelo, a Marinha de Seul realizou um exercício a fim de evitar ataques com submarinos. Na capital sul-coreana, cerca de dez mil manifestantes gritaram "Matem nosso inimigo", em um protesto contra o vizinho.
Investigadores de cinco países disseram na semana passada que há provas fartas de que um ataque com um torpedo realizado por um submarino norte-coreano afundou o navio Cheonan, perto da fronteira marítima entre os dois países. Seul anunciou uma série de represálias, incluindo a paralisação do comércio bilateral. Pyongyang reagiu com uma retórica dura e anunciou que está cortando todos os laços com o vizinho.
Houve confrontos com mortes na fronteira em 1999 e 2002, além de um tiroteio em novembro passado. Os militares sul-coreanos acreditam que o naufrágio do navio foi uma vingança por esse tiroteio recente.
A Coreia do Sul e os EUA lançaram uma campanha diplomática para punir Pyongyang com sanções no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A China, que tem interesses econômicos na Coreia do Norte, até agora não tem apoiado esse tipo de censura.
A Rússia, que junto com Pequim e Washington é um membro permanente e com poder de veto no CS, disse que enviaria especialistas a Seul para analisar as conclusões sobre o naufrágio. Pyongyang afirma que os sul-coreanos fraudaram provas sobre sua suposta participação.
O Exército da Coreia do Norte anunciou que estava desistindo de salvaguardas militares para os sul-coreanos que cruzarem a fronteira. Além disso Pyongyang, pretende considerar um bloqueio completo do acesso ao complexo industrial conjunto de Kaesong, que fica na parte norte-coreana da fronteira. Também repetiu a ameaça de atacar alto-falantes, se Seul mantiver seu plano de transmitir propaganda contra o regime do vizinho.
Cerca de 42 mil norte-coreanos trabalham em 110 fábricas sul-coreanas em Kaesong. O complexo foi desenvolvido como um símbolo da reconciliação. Um porta-voz do Ministério da Unificação disse que Seul está esperando para ver a atitude da Coreia do Norte sobre Kaesong.
Demonstração
A Coreia do Sul, porém, deu sua primeira demonstração de força desde que a acusação contra Pyongyang foi feita formalmente. Em outro ponto do Mar Amarelo, a Marinha de Seul realizou um exercício a fim de evitar ataques com submarinos. Na capital sul-coreana, cerca de dez mil manifestantes gritaram "Matem nosso inimigo", em um protesto contra o vizinho.
Investigadores de cinco países disseram na semana passada que há provas fartas de que um ataque com um torpedo realizado por um submarino norte-coreano afundou o navio Cheonan, perto da fronteira marítima entre os dois países. Seul anunciou uma série de represálias, incluindo a paralisação do comércio bilateral. Pyongyang reagiu com uma retórica dura e anunciou que está cortando todos os laços com o vizinho.
Houve confrontos com mortes na fronteira em 1999 e 2002, além de um tiroteio em novembro passado. Os militares sul-coreanos acreditam que o naufrágio do navio foi uma vingança por esse tiroteio recente.
A Coreia do Sul e os EUA lançaram uma campanha diplomática para punir Pyongyang com sanções no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A China, que tem interesses econômicos na Coreia do Norte, até agora não tem apoiado esse tipo de censura.
A Rússia, que junto com Pequim e Washington é um membro permanente e com poder de veto no CS, disse que enviaria especialistas a Seul para analisar as conclusões sobre o naufrágio. Pyongyang afirma que os sul-coreanos fraudaram provas sobre sua suposta participação.
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