Militares brasileiros vão para o Haiti com armas não letais. Missão é conter os distúrbios nas ruas após terremoto
Rio - Grupo de 40 militares da Polícia do Exército do Rio desembarca semana que vem no Haiti, com arsenal especial para enfrentar o caos instalado nas ruas após o terremoto do dia 12. São armas não letais, que permitirão, sem arriscar a vida da população, conter tumultos causados pelos milhares de haitianos que, famintos, têm disputado alimentos distribuídos pela missão de paz.
Entre os 15 tipos de artefatos testados ontem, está a granada-bailarina: ela espalha fumaça lacrimogênea enquanto se desloca freneticamente de um lado para o outro, evitando que seja agarrada e lançada de volta contra os militares, o que não é raro em distúrbios populares. Também serão usados sprays de pimenta capazes de imobilizar quem os aspira. E, ainda, munição de borracha especial (Soft Punch), que pode ser disparada em alvos a apenas 5 metros de distância, sem riscos de vida. Os tiros com balas de borracha tradicionais precisam ser dados a pelo menos 20 metros de distância do alvo para que não causem ferimentos graves.
“A Soft Punch foi utilizada com sucesso no Timor Leste no ano passado. Com ela é possível incapacitar sem causar lesão”, explica Antonio Carlos Magalhães, diretor de Relações Institucionais da Condor, que fornece a maior parte do material utilizado pelo Brasil no Haiti, a pedido da ONU.
“Em situações como a do Haiti, de caos e fome, as pessoas se manifestam para reivindicar direitos básicos, mas perdem o controle porque não conseguem raciocinar direito. Nossa missão é preservar a tropa e essas pessoas. Por esse caráter humanitário da missão é que é importante o uso de armas não letais”, explica o major Guerra, coordenador do treinamento.
À frente da Missão de Estabilização da ONU para o Haiti desde 2004, o Brasil tem desempenhado papel fundamental após o terremoto. Estima-se que o País vá investir R$ 1 bilhão, em ações particulares e do governo. Entre elas, as operações de salvamento, como as conduzidas por bombeiros do Rio.
Rio - Grupo de 40 militares da Polícia do Exército do Rio desembarca semana que vem no Haiti, com arsenal especial para enfrentar o caos instalado nas ruas após o terremoto do dia 12. São armas não letais, que permitirão, sem arriscar a vida da população, conter tumultos causados pelos milhares de haitianos que, famintos, têm disputado alimentos distribuídos pela missão de paz.
Entre os 15 tipos de artefatos testados ontem, está a granada-bailarina: ela espalha fumaça lacrimogênea enquanto se desloca freneticamente de um lado para o outro, evitando que seja agarrada e lançada de volta contra os militares, o que não é raro em distúrbios populares. Também serão usados sprays de pimenta capazes de imobilizar quem os aspira. E, ainda, munição de borracha especial (Soft Punch), que pode ser disparada em alvos a apenas 5 metros de distância, sem riscos de vida. Os tiros com balas de borracha tradicionais precisam ser dados a pelo menos 20 metros de distância do alvo para que não causem ferimentos graves.
“A Soft Punch foi utilizada com sucesso no Timor Leste no ano passado. Com ela é possível incapacitar sem causar lesão”, explica Antonio Carlos Magalhães, diretor de Relações Institucionais da Condor, que fornece a maior parte do material utilizado pelo Brasil no Haiti, a pedido da ONU.
“Em situações como a do Haiti, de caos e fome, as pessoas se manifestam para reivindicar direitos básicos, mas perdem o controle porque não conseguem raciocinar direito. Nossa missão é preservar a tropa e essas pessoas. Por esse caráter humanitário da missão é que é importante o uso de armas não letais”, explica o major Guerra, coordenador do treinamento.
À frente da Missão de Estabilização da ONU para o Haiti desde 2004, o Brasil tem desempenhado papel fundamental após o terremoto. Estima-se que o País vá investir R$ 1 bilhão, em ações particulares e do governo. Entre elas, as operações de salvamento, como as conduzidas por bombeiros do Rio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário