A Argentina vai pedir apoio oficial dos países vizinhos para tentar reverter a decisão britânica de explorar petróleo nas Ilhas Malvinas, arquipélago cuja soberania da Grã-Bretanha é contestada por Buenos Aires. A informação foi dada pelo vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados da Argentina, Ruperto Godoy, em entrevista concedida à BBC. Gogoy é o porta-voz oficial do governo para a questão das Malvinas.
– Estou certo de que não haverá problema para coordenar com nossos países irmãos esta decisão tomada pela Argentina – disse o deputado.
O pedido de ajuda acontecerá neste fim de semana em Cancún, no México, durante a reunião do Grupo do Rio, conselho formado por diversos países da América Latina e do Caribe.
Gogoy disse não ter “a menor dúvida de que a Argentina encontrará solidariedade de todos os países”.
Buenos Aires protesta contra a iniciativa britânica de iniciar a exploração de petróleo nas Malvinas, convocando licitações sem comunicar a Argentina, com primeira plataforma de exploração já à caminho das Malvinas.
– Existe especificamente uma decisão da ONU que diz que as partes têm de se abster de tomar decisões unilaterais que modifiquem a atual situação, até que não se discuta e se resolva o tema da soberania deste território – afirmou Godoy.
Reação A primeira reação prática adotada pela Argentina sobre a questão ocorreu no início da semana, quando o governo baixou um decreto exigindo que todos os barcos que transitem entre o continente e as Malvinas peçam autorização prévia às autoridades do país.
Além de abordar o tema no Grupo do Rio, o governo argentino também promete levar o tema à Organização das Nações Unidas, em uma reunião entre o chanceler do país, Jorge Taiana, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
– O que a Argentina está considerando é uma série de medidas, porque advertimos que pode haver uma violação do direito internacional e das resoluções da ONU – ressaltou Godoy.à BBC.
Na quinta-feira, o primeiroministro britânico, Gordon Brown, se manifestou sobre a questão, dizendo que a Grã-Bretanha está fazendo “todos os preparativos necessários” para proteger sua soberania sobre sua possessão, mas descartou o envio de reforços militares à região, dizendo esperar que “conversações sensatas” resolvam o problema. Em princípio, a Argentina diz que também aposta no diálogo. À BBC, Godoy afirmou que seu país quer “sentar para negociar”.
Em 1982, as tropas argentinas invadiram as Malvinas para resolver os problemas de um regime agonizante. A aventura foi fatal para a ditadura militar (1976-1983).
Enquanto isso, a "dama de ferro" Margaret Thatcher reconquistou o arquipélago e garantiu um terceiro mandato, após 74 dias de uma guerra que matou 649 argentinos e 255 britânicos.
Na quinta-feira, o primeiroministro britânico, Gordon Brown, disse que o país está fazendo "todos os preparativos necessários" para proteger sua soberania sobre sua possessão. Entretanto, ele disse que não planeja o envio de um reforço militar à região e afirmou que espera que prevaleçam "discussões sensatas" com Buenos Aires.
– Estou certo de que não haverá problema para coordenar com nossos países irmãos esta decisão tomada pela Argentina – disse o deputado.
O pedido de ajuda acontecerá neste fim de semana em Cancún, no México, durante a reunião do Grupo do Rio, conselho formado por diversos países da América Latina e do Caribe.
Gogoy disse não ter “a menor dúvida de que a Argentina encontrará solidariedade de todos os países”.
Buenos Aires protesta contra a iniciativa britânica de iniciar a exploração de petróleo nas Malvinas, convocando licitações sem comunicar a Argentina, com primeira plataforma de exploração já à caminho das Malvinas.
– Existe especificamente uma decisão da ONU que diz que as partes têm de se abster de tomar decisões unilaterais que modifiquem a atual situação, até que não se discuta e se resolva o tema da soberania deste território – afirmou Godoy.
Reação A primeira reação prática adotada pela Argentina sobre a questão ocorreu no início da semana, quando o governo baixou um decreto exigindo que todos os barcos que transitem entre o continente e as Malvinas peçam autorização prévia às autoridades do país.
Além de abordar o tema no Grupo do Rio, o governo argentino também promete levar o tema à Organização das Nações Unidas, em uma reunião entre o chanceler do país, Jorge Taiana, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
– O que a Argentina está considerando é uma série de medidas, porque advertimos que pode haver uma violação do direito internacional e das resoluções da ONU – ressaltou Godoy.à BBC.
Na quinta-feira, o primeiroministro britânico, Gordon Brown, se manifestou sobre a questão, dizendo que a Grã-Bretanha está fazendo “todos os preparativos necessários” para proteger sua soberania sobre sua possessão, mas descartou o envio de reforços militares à região, dizendo esperar que “conversações sensatas” resolvam o problema. Em princípio, a Argentina diz que também aposta no diálogo. À BBC, Godoy afirmou que seu país quer “sentar para negociar”.
Em 1982, as tropas argentinas invadiram as Malvinas para resolver os problemas de um regime agonizante. A aventura foi fatal para a ditadura militar (1976-1983).
Enquanto isso, a "dama de ferro" Margaret Thatcher reconquistou o arquipélago e garantiu um terceiro mandato, após 74 dias de uma guerra que matou 649 argentinos e 255 britânicos.
Na quinta-feira, o primeiroministro britânico, Gordon Brown, disse que o país está fazendo "todos os preparativos necessários" para proteger sua soberania sobre sua possessão. Entretanto, ele disse que não planeja o envio de um reforço militar à região e afirmou que espera que prevaleçam "discussões sensatas" com Buenos Aires.
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