O sargento Ronnie Lessa (esq.) e o ex-policial Elcio Queiroz, suspeitos do assassinato de Marielle Franco (Crédito: PM/RJ)
Em denúncia entregue à Justiça, o Ministério Público do Rio de
Janeiro afirmou que o policial reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Elcio
Vieira de Queiroz demonstraram “abjeto e repugnante desprezo pela vida”.
Os dois foram presos nesta terça-feira, 12, pelos homicídios
qualificados da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista
Anderson Gomes e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, uma das
assessoras da ex-vereadora que também estava no carro emboscado no Rio
em 14 de março do ano passado.
“Os crimes contra as vítimas Fernanda e Anderson foram praticados
para assegurar a impunidade do crime perpetrado contra Marielle,
demonstrando, assim, abjeto e repugnante desprezo pela vida humana, em
atividade típica de ‘queima de arquivo'”, afirma a denúncia.
“O crime contra a vítima Marielle foi praticado por motivo torpe,
interligado à abjeta repulsa e reação à atuação política da mesma na
defesa de suas causas.”
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