16 de abr. de 2009

Exército promete BR 319 para o fim deste ano


Assembleia Legislativa realiza audiência pública para conhecer o estágio de recuperação da estrada Manaus-Porto Velho.

O Exército brasileiro, responsável pela recuperação de 400 quilômetros da BR-319 que liga Manaus a Porto Velho, já licitados pelo governo do Estado, está lutando para concluir as obras dos trechos da região de Humaitá, um total de 171 quilômetros, em dezembro de 2009. Quanto aos 51 quilômetros que serão recuperados próximo a região do Castanha, Tupé e Beruri, no quilômetro 250 da rodovia, as obras deverão ser entregues em setembro de 2010.
A garantia foi dada ontem pelo Comandante do 2º Grupamento de Engenharia, general-de-brigada, Jamil Megid Junior, subordinado ao Comando Militar da Amazônia, que participou da Audiência Pública no plenário da Assembleia Legislativa, visando discutir a viabilização da estrada que possui 800 quilômetros de extensão.
Segundo Jamil Megid Júnior, o Exército está atuando com três batalhões de engenharia, nos trechos que já possuem licenciamento ambiental para a recuperação da BR-319. Ele disse que as obras estão sendo feitas dentro do cronograma ajustado com o Ministério dos Transportes. O comandante explicou que as pontes de madeira estão sendo substituídas por concreto.
Conforme Megid, 230 quilômetros da rodovia já estão transitando normalmente, que é o trecho a partir de Careiro da Várzea. Além da construção, o Exército atua também na parte ambiental. Megid explicou que no próprio trecho que está sendo recuperado é obrigado a cumprir as condicionantes ambientais. Ou seja, em todas as áreas degradadas, atingidas pela erosão, é feita a recuperação ambiental. “Só o Exercito vai recuperar 645 quilômetros quadrados de área ao longo da BR-319. Quem for fazer a área central, que falta ser licitada, automaticamente terá que fazer a recuperação ambiental”, disse, lembrando que dificilmente o Exército participará da nova licitação dos 400 quilômetros restantes da estrada (trechos centrais que vão do quilômetro 250 ao 650 e dependem de licença ambiental), porque vai estar empenhado na obra até setembro de 2010. Atualmente a média de pessoas envolvidas na frente de trabalho é de 700, mas esse contingente deve saltar para 1.400 trabalhadores no verão.

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