O julgamento estava marcado originalmente para o dia 4 de setembro. Com a nova data, os cinco ministros da Primeira Turma - colegiado composto por Marco Aurélio, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux- vai decidir se abre ou não ação penal contra Bolsonaro antes do início do horário eleitoral no rádio e na TV. A propaganda partidária começa a ser veiculada no próximo dia 31.
Os ministros da 1ª Turma vão decidir sobre se Bolsonaro se torna réu ou não pelas acusações de ofensas praticadas contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs.
Denúncia
De acordo com denúncia, em uma palestra no Clube Hebraica do Rio, em 2017, o deputado federal, em pouco mais de uma hora de discurso, "usou expressões de cunho discriminatório, incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais".
Na denúncia, a PGR avaliou a conduta de Bolsonaro como ilícita, inaceitável e severamente reprovável, censurando "suas manifestações de incitação ao ódio e à discriminação".
Ontem, Bolsonaro afirmou que comparecerá a três dos próximos sete debates até o primeiro turno. Dois meses atrás, ele prometeu que participaria de todos os eventos. O presidente do PSL e braço direito do candidato, Gustavo Bebianno, disse, ontem, que o militar reformado não pretendia ir mais a debates.
"Ganha quem mente mais", disse Bebianno.
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