Testes feitos em parceria com pesquisadores da Universidade
Santa Úrsula, do Rio de Janeiro, com o apoio da Universidade Curtin, da
Austrália, mostraram que a tecnologia australiana The Water Cleanser
pode despoluir águas de rios, lagoas e bacias. A tecnologia está
aprovada em 15 países, tem 11 anos de mercado e patente mundial há cinco
anos. Ela começou a ser aplicada em fazendas de ostras na Austrália,
que são muito sensíveis à poluição, e demonstrou ser eficaz tanto no
tratamento de água doce quanto de salgada.
O representante da tecnologia no Brasil, Joel de Oliveira, disse que os testes iniciais na Universidade Santa Úrsula conseguiram eliminar 75% das bactérias de tanques que reproduziam ambientes similares aos de rios e lagoas poluídas. Nessa pesquisa, foram usadas amostras de água da Lagoa Rodrigo de Freitas, onde vão ocorrer provas de remo durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Nos tanques, os níveis de coliformes foram reduzidos próximo de zero. “Os resultados têm sido 100% positivos e nos provam que podemos deixar lagoas, rios e baías limpas em um curto espaço de tempo”, afirmou o coordenador do projeto na Universidade Santa Úrsula, Bruno Meurer.
A tecnologia australiana para despoluição de águas está sendo lançada no país pela empresa Greenpolis, criada por três empreendedores brasileiros com o objetivo de desenvolver soluções para a prevenção e recuperação de danos ao meio ambiente.
Joel de Oliveira informou que o mesmo experimento será feito com amostras da Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC), em conjunto com uma universidade da região. Estão em curso também negociações com outras universidades do país, com o mesmo objetivo de comprovar cientificamente a tecnologia australiana, que já resolveu problemas de águas poluídas nos Estados Unidos, no México, na Nova Zelândia, em Myanmar e na Tailândia, além da própria Austrália, onde a lei ambiental é bem rígida.
Oliveira disse que a tecnologia elimina qualquer possibilidade de surgimento de organismo estranho ao ecossistema daquele ambiente. “Em quatro semanas, já estava limpa a água nos tanques, na [Universidade] Santa Úrsula”, acrescentou.
A tecnologia usa oligoelementos, ou microminerais essenciais para os seres vivos, que facilitam para que as bactérias boas que já estejam no meio ambiente se reproduzam de maneira exponencialmente maior e mais rápido, limpando a água poluída. “Se tem uma lagoa, por exemplo, que está poluída, e se você parar de jogar esgoto ou qualquer outro tipo de poluição nela, ela vai ficar limpa, porque a natureza já tem as bactérias que vão comer hidrocarbonetos, gorduras, o esgoto propriamente dito. Só que isso pode demorar muito tempo”, comentou Oliveira.
A patente australiana agiliza o processo porque usa oligoelementos, como zinco e cobre, que ajudam as bactérias boas a se reproduzir e diluir mais rapidamente o dejeto nas águas. “Você não coloca bactérias na água, mas utiliza as bactérias que já estão ali. Você não traz nada criado em laboratório. Utiliza a natureza para limpar a natureza”. Joel de Oliveira confirmou que a tecnologia pode ser utilizada, inclusive, para a despoluição da Baía de Guanabara. Observou, entretanto, que “não adianta a gente tratar e a água continuar sendo poluída. A gente consegue mostrar para a população que a água vai ser tratada, mas é preciso que haja um projeto que estanque a entrada de esgoto na água”.
A intenção dos empreendedores brasileiros é oferecer a tecnologia a governos estaduais e a indústrias que usam muita água, como a cervejeira e a de papel. “A gente pode tratar a água antes e depois, de uma maneira natural, rápida e com melhor custo/benefício que existe”. Oliveira disse que empresas de saneamento básico, como a Sabesp, em São Paulo, a Pró-Lagos e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), no Rio de Janeiro, que fazem tratamento de esgotos, podem reduzir acima de 30% seu custo operacional com a adoção da tecnologia australiana.
O representante da tecnologia no Brasil, Joel de Oliveira, disse que os testes iniciais na Universidade Santa Úrsula conseguiram eliminar 75% das bactérias de tanques que reproduziam ambientes similares aos de rios e lagoas poluídas. Nessa pesquisa, foram usadas amostras de água da Lagoa Rodrigo de Freitas, onde vão ocorrer provas de remo durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Nos tanques, os níveis de coliformes foram reduzidos próximo de zero. “Os resultados têm sido 100% positivos e nos provam que podemos deixar lagoas, rios e baías limpas em um curto espaço de tempo”, afirmou o coordenador do projeto na Universidade Santa Úrsula, Bruno Meurer.
A tecnologia australiana para despoluição de águas está sendo lançada no país pela empresa Greenpolis, criada por três empreendedores brasileiros com o objetivo de desenvolver soluções para a prevenção e recuperação de danos ao meio ambiente.
Joel de Oliveira informou que o mesmo experimento será feito com amostras da Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC), em conjunto com uma universidade da região. Estão em curso também negociações com outras universidades do país, com o mesmo objetivo de comprovar cientificamente a tecnologia australiana, que já resolveu problemas de águas poluídas nos Estados Unidos, no México, na Nova Zelândia, em Myanmar e na Tailândia, além da própria Austrália, onde a lei ambiental é bem rígida.
Oliveira disse que a tecnologia elimina qualquer possibilidade de surgimento de organismo estranho ao ecossistema daquele ambiente. “Em quatro semanas, já estava limpa a água nos tanques, na [Universidade] Santa Úrsula”, acrescentou.
A tecnologia usa oligoelementos, ou microminerais essenciais para os seres vivos, que facilitam para que as bactérias boas que já estejam no meio ambiente se reproduzam de maneira exponencialmente maior e mais rápido, limpando a água poluída. “Se tem uma lagoa, por exemplo, que está poluída, e se você parar de jogar esgoto ou qualquer outro tipo de poluição nela, ela vai ficar limpa, porque a natureza já tem as bactérias que vão comer hidrocarbonetos, gorduras, o esgoto propriamente dito. Só que isso pode demorar muito tempo”, comentou Oliveira.
A patente australiana agiliza o processo porque usa oligoelementos, como zinco e cobre, que ajudam as bactérias boas a se reproduzir e diluir mais rapidamente o dejeto nas águas. “Você não coloca bactérias na água, mas utiliza as bactérias que já estão ali. Você não traz nada criado em laboratório. Utiliza a natureza para limpar a natureza”. Joel de Oliveira confirmou que a tecnologia pode ser utilizada, inclusive, para a despoluição da Baía de Guanabara. Observou, entretanto, que “não adianta a gente tratar e a água continuar sendo poluída. A gente consegue mostrar para a população que a água vai ser tratada, mas é preciso que haja um projeto que estanque a entrada de esgoto na água”.
A intenção dos empreendedores brasileiros é oferecer a tecnologia a governos estaduais e a indústrias que usam muita água, como a cervejeira e a de papel. “A gente pode tratar a água antes e depois, de uma maneira natural, rápida e com melhor custo/benefício que existe”. Oliveira disse que empresas de saneamento básico, como a Sabesp, em São Paulo, a Pró-Lagos e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), no Rio de Janeiro, que fazem tratamento de esgotos, podem reduzir acima de 30% seu custo operacional com a adoção da tecnologia australiana.
Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento, deixa o IML de São Paulo (Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo)
Agentes
da Polícia Federal realizam buscas na sede do PT Nacional em São Paulo.
A ação faz parte da Operação Custo Brasil, que integra a Lava Jato,
investigando o pagamento de propina entre os anos de 2010 e 2015 a
pessoas ligadas ao MPOG (Foto: Suamy Beydoun/Futura Press/Estadão
Conteúdo)
PF realiza ação relacionada a desmembramento da 18ª fase da Lava Jato (Foto: Sergio Tavares/ G1)


Juma
foi morta com um tiro de pistola após fugir e avançar sobre soldado;
ela havia sido acorrentada e apresentada ao público durante cerimônia
(Foto: Jair Araújo/Diário do Amazonas)
Onça Simba também participou de cerimônia (Foto: Exército Brasileiro)
Dilma
Rousseff se transformou numa caricatura dela mesma. Em seus recentes
arroubos de gabolice passou a repetir a pregação de um plebiscito para
escolha de novos governantes que, ela sabe – tem convicção! –, não irá
fazê-lo. Dilma diz qualquer coisa para retornar ao poder. E vale na
cantilena oportunista a tentativa de iludir, inclusive, senadores que
irão sacramentar o seu impeachment. Dilma não responde por que quer
voltar. Nem sabe provavelmente a razão, salva a hipótese mal velada de
estar temendo cair nas garras da justiça – algo cada dia mais palpável.
Num volteio digno de chanchada Dilma promete, na verdade, reassumir para
sair. Entendeu? Decerto é difícil levar a sério tamanha asneira. Dilma
alega, em alto e bom som, que sem o seu retorno não há democracia. Que é
preciso restabelecer o seu mandato e que depois se pode, quem sabe,
consultar a sociedade para ver o que fazer. Alguém acredita? E de qual
democracia estaria ela a falar? Com o Congresso funcionando plenamente,
as instituições seguindo na mais absoluta normalidade, o Executivo
despachando ajustes para consertar as lambanças deixadas na sua gestão e
nenhuma cena de confronto militar nas ruas, o tão alegado “golpe” virou
motivo de galhofa. Dilma não reúne hoje as mínimas condições
necessárias para governar. Foi fragorosamente derrotada e afastada por
71,5% dos deputados e 67,9% dos senadores. É odiada nas ruas, com
índices de rejeição recorde (acima de 80%) na história da República. Não
tem a menor ideia do que fazer para rearrumar um país destroçado por
seus desmandos e barbeiragens e, acima de tudo, falta com a verdade a
cada uma das promessas e declarações que costuma lançar – como se
imaginasse infinita a capacidade dos brasileiros de acreditarem em suas
lorotas. Ninguém em sã consciência, com a mais elementar noção da
realidade, pode apostar um centavo furado nessa tresloucada ideia de
eleição antecipada que ela apanhou como tábua de salvação para o seu
mandato. O escrutínio presidencial prematuro viraria de ponta-cabeça o
calendário das urnas e só vingaria, obedecendo aos preceitos
constitucionais, na vacância de ambos os cargos de presidente e vice.
Assim, os dois teriam que renunciar, alternativa remota dado que Temer
não mostra a menor disposição (nem tem motivos) para tanto. Ele está ali
por direito, dentro do que prevê a Carta Magna. Ainda que em teoria
crível a tal hipótese, Dilma também não poderia, por iniciativa direta,
realizar um plebiscito. É prerrogativa exclusiva do Congresso chamar
tais consultas populares. E para tanto, ela precisaria da façanha de
convencer os parlamentares a seguirem ao seu lado em busca desse
objetivo. Sejamos francos: quem ali atualmente dá ouvidos ao que Dilma
fala ou pede? Sem base de sustentação política, nem para aprovar
propostas corriqueiras, é difícil imaginá-la virando o jogo a seu favor
no ambiente onde cada um dos interlocutores mostra-se mais interessado
em salvar a própria pele. Dilma, isolada como esta, mimetiza seus erros,
perambula pelo Brasil às custas do erário alardeando invencionices. A
população cansada, vergada por um cenário de desemprego que aflige cerca
de 11,5 milhões de trabalhadores, consumida por uma inflação
lancinante, por juros imorais, não aguenta mergulhar numa desgastante,
arrastada e constitucionalmente ilegal querela de plebiscito que só
consumiria tempo e sofrimento ainda mais agudo pela espera das reformas
necessárias. Ninguém merece!




























