Daniel Tinoco foi baleado no peito na cidade de San Cristobal.
Segundo prefeito, paramilitares também atuaram na repressão ao protesto.
Um líder estudantil morreu após ser baleado nesta segunda-feira (10) na cidade de San Cristobal, na Venezuela,
durante protestos nos quais forças de segurança venezuelanas atacaram
barricadas montadas pelos manifestantes, informou o prefeito local.
Daniel Tinoco foi baleado no peito durante a noite, informou o prefeito de San Cristobal, Daniel Ceballos, no Twitter. O político de oposição também afirmou que paramilitares aliados ao governo combateram os manifestantes junto com a Guarda Nacional, mas não esclareceu quem baleou o estudante.
Segundo a repórter Beatriz Font, de uma TV local, há relatos não confirmados de pelo menos outras duas pessoas baleadas na noite desta segunda na cidade, que tem 600 mil habitantes.
Os protestos contra o governo explodiram no local no último mês, e foram fortemente reprimidos. Ao menos 21 pessoas já foram mortas e mais de 300 ficaram feridas.
Homens da Guarda Nacional dispararam balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que fizeram protestos durante todo o dia em bairros residenciais.
Beatriz disse que Tinoco era um dos estudantes que sempre estava nas barricadas. “Ele era muito entusiasmado”.
O presidente Nicolas Maduro lançou na semana passada “uma conferência de paz” na cidade, mas a oposição se recusou a participar até que o governo liberte os manifestantes presos e tome outras medidas.
Maduro diz que os protestos visam desestabilizar e derrubar seu governo.
Usando jalecos e levando uma grande bandeira do país, médicos e estudantes de Medicina de todas as idades se concentraram na praça Venezuela. O destino era a sede da vice-presidência, no centro da cidade (reduto chavista), mas uma barreira policial impediu o avanço do grupo, sob a justificativa de que a passeata não tinha autorização.
Os médicos carregavam cartazes com inscrições como: "Não são só as balas que matam, a falta de remédios também".
Daniel Tinoco foi baleado no peito durante a noite, informou o prefeito de San Cristobal, Daniel Ceballos, no Twitter. O político de oposição também afirmou que paramilitares aliados ao governo combateram os manifestantes junto com a Guarda Nacional, mas não esclareceu quem baleou o estudante.
Segundo a repórter Beatriz Font, de uma TV local, há relatos não confirmados de pelo menos outras duas pessoas baleadas na noite desta segunda na cidade, que tem 600 mil habitantes.
Os protestos contra o governo explodiram no local no último mês, e foram fortemente reprimidos. Ao menos 21 pessoas já foram mortas e mais de 300 ficaram feridas.
Homens da Guarda Nacional dispararam balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que fizeram protestos durante todo o dia em bairros residenciais.
Beatriz disse que Tinoco era um dos estudantes que sempre estava nas barricadas. “Ele era muito entusiasmado”.
O presidente Nicolas Maduro lançou na semana passada “uma conferência de paz” na cidade, mas a oposição se recusou a participar até que o governo liberte os manifestantes presos e tome outras medidas.
Maduro diz que os protestos visam desestabilizar e derrubar seu governo.
Trabalhadores
da saúde pública venezuelana brigam com a polícia de choque durante um
protesto em Caracas. (Foto: Juan Barreto/AFP)
Também nesta segunda, centenas de médicos e estudantes de medicina protestaram em Caracas contra a falta de recursos dos hospitais, enquanto chavistas marchavam em apoio ao sistema público de saúde.Usando jalecos e levando uma grande bandeira do país, médicos e estudantes de Medicina de todas as idades se concentraram na praça Venezuela. O destino era a sede da vice-presidência, no centro da cidade (reduto chavista), mas uma barreira policial impediu o avanço do grupo, sob a justificativa de que a passeata não tinha autorização.
Os médicos carregavam cartazes com inscrições como: "Não são só as balas que matam, a falta de remédios também".
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