“O governo não tem nenhuma razão para ter qualquer questão em relação ao ministro Wagner Rossi. Não é ele quem está em questão. Ele tomou já as medidas. Tão logo, estamos, sem sombra de dúvida, reiterando a confiança no Wagner Rossi”, disse Dilma, após encontro com primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, no Palácio do Planalto.
No fim de semana, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan, pediu demissão após a publicação de uma reportagem na edição deste final de semana da revista "Veja". Segundo a revista, o secretário, auxiliar direto do ministro Wagner Rossi, tinha relações com um lobista que, de acordo com a publicação, atua dentro do ministério.
No domingo, um dia depois da demissão de Ortolan, a presidente Dilma Rousseff divulgou comunicado oficial em que "reitera" seu apoio ao ministro.
Em nota divulgada pela assessoria do ministério e na qual informa sobre o pedido de demissão, Ortolan nega ter cometido irregularidades e pede que sejam feitas investigações "em todos os níveis considerados necessários".
Júlio Fróes, o suposto lobista, teria, segundo a revista "Veja", um "escritório clandestino" dentro do ministério no qual prepararia editais, analisaria processos de licitação e defenderia os interesses de empresas nesses processos. Segundo a publicação, Fróes se apresentava como representante do ministério e, em entrevista, afirmou conhecer o ministro Wagner Rossi e o secretário-executivo Milton Ortolan. Os dois negam ter relações com ele.
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