BRASÍLIA - Depois da queda de Antonio Palocci da Casa Civil e de Alfredo Nascimento dos Transportes, a presidente Dilma Roussef já se prepara para uma nova batalha: a do PR contra o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Seria uma forma de atingir dois coelhos com uma rajada só e ricochetear no Planalto, já que Bernardo é marido e parceiro político de Gleisi Hoffmann, da Casa Civil.
O homem bomba dessa vez é Luiz Antonio Pagot, que dirigia o Dnit, departamento que cuida de obras e define de onde vem e para onde vai a dinheirama dos Transportes. Ele despencou com a cúpula do ministério, suspeita de propinas, superfaturamento e desvios para empresas, inclusive a do filho-prodígio do próprio ministro.
Pagot tem subido de tom a cada dia e a cada nova entrevista. Sua melhor chance de trincar cristais será na próxima terça, quando depõe no Congresso. Ao que tudo indica, vai tentar tirar a responsabilidade do próprio ombro para jogar no de Bernardo. Na versão de Pagot, era ele, Bernardo, quem comandava reuniões com empreiteiras para discutir obras, verbas...
Já que o mensalão está de volta com o parecer do procurador geral da República, Roberto Gurgel, pedindo a condenação de 36 implicados, impõe-se uma comparação: Pagot está ensaiando para ser um novo Roberto Jefferson, que detonou o esquema, carimbando duas fases tanto do governo Lula quanto do PT: o antes e o depois do mensalão. Resta saber se ele tem bala na agulha, como Jefferson tinha.
Para quem alega que Pagot não tem credibilidade nenhuma, vale lembrar que se dizia o mesmo de Roberto Jefferson à época. E deu no que deu -e ainda está dando.
Há, porém, uma diferença importante. Enquanto Jefferson foi um franco atirador, Pagot parece ser a linha de frente de um exército -o PR. A artilharia pode ser pesada, e Dilma deve estar preparada e armada para o contra-ataque.
Seria uma forma de atingir dois coelhos com uma rajada só e ricochetear no Planalto, já que Bernardo é marido e parceiro político de Gleisi Hoffmann, da Casa Civil.
O homem bomba dessa vez é Luiz Antonio Pagot, que dirigia o Dnit, departamento que cuida de obras e define de onde vem e para onde vai a dinheirama dos Transportes. Ele despencou com a cúpula do ministério, suspeita de propinas, superfaturamento e desvios para empresas, inclusive a do filho-prodígio do próprio ministro.
Pagot tem subido de tom a cada dia e a cada nova entrevista. Sua melhor chance de trincar cristais será na próxima terça, quando depõe no Congresso. Ao que tudo indica, vai tentar tirar a responsabilidade do próprio ombro para jogar no de Bernardo. Na versão de Pagot, era ele, Bernardo, quem comandava reuniões com empreiteiras para discutir obras, verbas...
Já que o mensalão está de volta com o parecer do procurador geral da República, Roberto Gurgel, pedindo a condenação de 36 implicados, impõe-se uma comparação: Pagot está ensaiando para ser um novo Roberto Jefferson, que detonou o esquema, carimbando duas fases tanto do governo Lula quanto do PT: o antes e o depois do mensalão. Resta saber se ele tem bala na agulha, como Jefferson tinha.
Para quem alega que Pagot não tem credibilidade nenhuma, vale lembrar que se dizia o mesmo de Roberto Jefferson à época. E deu no que deu -e ainda está dando.
Há, porém, uma diferença importante. Enquanto Jefferson foi um franco atirador, Pagot parece ser a linha de frente de um exército -o PR. A artilharia pode ser pesada, e Dilma deve estar preparada e armada para o contra-ataque.
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