No município de Petrópolis, muita gente ainda espera ajuda em áreas praticamente isoladas após as chuvas. O Centro da cidade não foi afetado. A devastação ficou concentrada no Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis. Na área será preciso um trabalho pesado de remoção de entulhos que, segundo a prefeitura, vai demorar de dois a três meses.
De mão em mão o helicóptero vai sendo carregado. Uma equipe do Jornal Nacional acompanhou uns dos voos da Aeronáutica. Só de helicóptero é possível chegar a lugares muito remotos nas montanhas. Segundo o governo do estado, estão em áreas isoladas ou de difícil acesso moradores de 19 localidades de Teresópolis, cinco de Petrópolis e quatro de Nova Friburgo.
Em alguns lugares não há condição segura de pouso. O risco de atolar é grande. Por isso, algumas doações são deixadas no solo para serem apanhadas depois pelos moradores da área rural.
Assim que os moradores ouvem o barulho do helicóptero se aproximam, vem pedir ajuda, algum tipo de alimento, ou resgate de alguém que precisa de socorro.
Um rapaz se juntou à equipe para mostrar o caminho de uma comunidade isolada. Ao chegar ao local, foi constatado que as famílias já haviam sido resgatadas, mas ainda há o que fazer. O aposentado Ilton Lopes conta que no local ainda há uma pessa enterrada.
Para muita gente que já estava até se sentindo abandonada, as doações de alimentos foram recebidas como um presente do céu.
"Nossa, nossa. Está sendo uma benção de Deus. A gente não tem nem como agradecer vocês", disse a moradora Vilma da Silva, chorando.
Só nesta segunda-feira (17) muitos moradores conseguiram voltar para casa numa tentativa de recomeçar.
"É inabitável. Muito móvel se perdeu. Pouquíssima coisa a gente vai conseguir aproveitar", desabafou o químico Gilberto Barbosa.
Um dos agentes da equipe de resgate fala a um morador que a casa dele vai desmoronar a qualquer momento.
"Já sei que vou perder. A minha vida tá aqui dentro", disse o comerciante Fábio Carvalho.
A dona de casa Ana Ionas também voltou para recolher alguns pertences, mas conta as perdas que jamais vai recuperar.
"Só aqui umas 13 pessoas: o dono do bar, a mãe, a irmã. Ali de cima uma família inteira", disse ela.
Em outro local uma cena desoladora: uma sequência de telhados e antenas. Em uma das casas lembranças de uma família. Pequenos detalhes que traduzem o sentido da palavra tragédia.
Cerca de 6.400 pessoas desalojadas e desabrigadas estão sendo cadastradas para receber o aluguel social, um auxílio de até R$ 500 por mês durante um ano. Outros moradores poderão ser incluídos em programas habitacionais do governo federal ou do governo estadual.
De mão em mão o helicóptero vai sendo carregado. Uma equipe do Jornal Nacional acompanhou uns dos voos da Aeronáutica. Só de helicóptero é possível chegar a lugares muito remotos nas montanhas. Segundo o governo do estado, estão em áreas isoladas ou de difícil acesso moradores de 19 localidades de Teresópolis, cinco de Petrópolis e quatro de Nova Friburgo.
Em alguns lugares não há condição segura de pouso. O risco de atolar é grande. Por isso, algumas doações são deixadas no solo para serem apanhadas depois pelos moradores da área rural.
Assim que os moradores ouvem o barulho do helicóptero se aproximam, vem pedir ajuda, algum tipo de alimento, ou resgate de alguém que precisa de socorro.
Um rapaz se juntou à equipe para mostrar o caminho de uma comunidade isolada. Ao chegar ao local, foi constatado que as famílias já haviam sido resgatadas, mas ainda há o que fazer. O aposentado Ilton Lopes conta que no local ainda há uma pessa enterrada.
Para muita gente que já estava até se sentindo abandonada, as doações de alimentos foram recebidas como um presente do céu.
"Nossa, nossa. Está sendo uma benção de Deus. A gente não tem nem como agradecer vocês", disse a moradora Vilma da Silva, chorando.
Só nesta segunda-feira (17) muitos moradores conseguiram voltar para casa numa tentativa de recomeçar.
"É inabitável. Muito móvel se perdeu. Pouquíssima coisa a gente vai conseguir aproveitar", desabafou o químico Gilberto Barbosa.
Um dos agentes da equipe de resgate fala a um morador que a casa dele vai desmoronar a qualquer momento.
"Já sei que vou perder. A minha vida tá aqui dentro", disse o comerciante Fábio Carvalho.
A dona de casa Ana Ionas também voltou para recolher alguns pertences, mas conta as perdas que jamais vai recuperar.
"Só aqui umas 13 pessoas: o dono do bar, a mãe, a irmã. Ali de cima uma família inteira", disse ela.
Em outro local uma cena desoladora: uma sequência de telhados e antenas. Em uma das casas lembranças de uma família. Pequenos detalhes que traduzem o sentido da palavra tragédia.
Cerca de 6.400 pessoas desalojadas e desabrigadas estão sendo cadastradas para receber o aluguel social, um auxílio de até R$ 500 por mês durante um ano. Outros moradores poderão ser incluídos em programas habitacionais do governo federal ou do governo estadual.
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