Levantamento do Procon-SP mostra a diferença entre as taxas cobradas em seis instituições financeiras
De acordo com o Procon-SP, foram comparados os valores de serviços prioritários e pacotes padronizados vigentes em 6 de junho deste ano e os usados em igual período do ano passado.
Na comparação, por banco, entre as tarifas praticadas em 2017 e 2018, a maior variação foi no Bradesco - de 102,53% relativo ao serviço Pagamento de contas usando a função crédito - cartão de crédito básico. Em junho do ano passado, o custo do serviço era R$ 7,90 e este ano, está em R$ 16.
Já quando considerados os pacotes ou cestas de serviços, a maior diferença de valores verificada foi de 32%, entre o banco Safra (R$ 31) e o Banco do Brasil (R$ 40,95).
Todos os clientes com conta bancária têm direito a serviços essenciais gratuitos, segundo norma do Banco Central, a cada mês. Nele estão incluídos mensalmente: dez folhas de cheque, quatro saques, dois extratos dos últimos 30 dias e duas transferências entre contas da própria instituição, sem pagar nenhuma tarifa. "O banco não pode cobrar nada do consumidor", orienta Marcellus Amorim, especialista em Direito do Consumidor.
Se quiser lançar mão de mais serviços, aí sim terá que desembolsar uma graninha extra para contratar um pacote. De acordo com as normas do BC, os bancos são obrigados a oferecer quatro tipos de pacote (1, 2, 3 e 4), cada um com uma quantidade de serviços. E é justamente nestes combos que o consumidor deve avaliar a relação custo-benefício, conforme a movimentação da conta.
Os pacotes variam de acordo com os serviços oferecidos. O pacote 4 tem mais serviços que o 1, e tem tarifa maior. Segundo o Procon-SP, a maior diferença está no pacote 4: a menor tarifa era de R$ 31, no Safra, e a maior, de R$ 41, no Itaú Unibanco. A diferença entre elas é de R$ 10, ou 32,26%.
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