A primeira missa do dia, que começou às 5h30, foi presidida com a Basílica lotada. Cerca de 35 mil pessoas participaram da Missa Solene em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, celebrada às 10 horas pelo Cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência da Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis. Em sua homilia, Dom Raymundo saudou Immaculèe Ilibagiza, sobrevivente de um genocídio ocorrido em Ruanda, em 1994.
Dom Damasceno também recordou o encontro da Imagem da Virgem de Aparecida nas águas no Rio Paraíba do Sul e destacou que, desde outubro de 1894, os Missionários Redentoristas zelam pela Pastoral do maior Santuário mariano do mundo, segundo informações do site oficial do Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida.
Durante a cerimônia, estiveram presentes o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-governador José Serra. Às 12 horas, a passarela da Basílica foi fechada para a queima de fogos.
Quem chegou à cidade de Aparecida durante a terça-feira, 11, e não encontrou hospedagem, que está com lotação máxima nos 31 mil leitos, passou a madrugada rezando na Basílica. Alguns romeiros improvisaram e dormiram em barracas de camping no pátio do estacionamento.
Ainda na noite desta terça foi realizada a procissão luminosa, que seguiu até o Porto de Itaguassu, local onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Para garantir a segurança dos religiosos e turistas que visitam a Estância Turístico - Religiosa de Aparecida, a Polícia Militar iniciou nesta terça, 11, a Operação Aparecida.
No primeiro dia, foram empregados 182 policiais, entre oficiais e soldados, e 40 viaturas. Para esta quarta, a corporação designou 390 policiais e 70 viaturas para realizar rondas na Basílica Nova, onde será celebrada a novena festiva, e em todo o entorno que inclui a feira livre, o "shopping dos romeiros", o estacionamento e ruas próximas.
Segundo balanço parcial da PM, até agora, dois procurados pela Justiça foram recapturados e duas pessoas foram presas por porte de armas. A grande maioria das ocorrências é a perda ou furto de documentos, diz a PM.
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