Um helicóptero do Exército caiu na noite de quarta-feira na região de Nhecolândia, em Corumbá (MS), no Pantanal. Segundo o Comando Militar do Oeste, o acidente ocorreu às 21h50 e quatro pessoas morreram.
A corporação afirma que as causas da queda são investigadas. A aeronave participava de um exercício que começou no dia 8 e terminaria na sexta-feira. Outros militares presenciaram o acidente.
O general de Exército Renato Joaquim Ferrarezi, do Comando Militar do Oeste, afirmou que é remota a chance de o helicóptero Fennec com quatro militares ter sido abatido por traficantes na noite de quarta-feira, na região de Nhecolândia, em Corumbá (MS), a 200 km da linha de fronteira com a Bolívia, rota internacional de tráfico de drogas.
Segundo o Comando Militar do Oeste, o acidente ocorreu às 21h50 em uma área particular, que tinha sido cedida ao Exército. A aeronave caiu a 1.000 m da cabeceira da pista e pegou fogo.
Os corpos dos capitães André Luiz Almeida dos Santos, Vinícius Viglioni Salgado, do sargento Renan Moreira Orizo e do cabo Rodrigo da Silva Corrêa foram carbonizados. Os corpos chegaram por volta das 12h25 (horário de Brasília) desta quinta-feira no Aeroporto de Campo Grande (MS), capital do Estado, e foram levados para o Instituto Médico Legal (IML).
O grupo participava da Operação Caburé, onde 188 homens faziam treinamentos. O Exército, que decretou dois dias de luto, não informou se a operação irá até amanhã, como inicialmente previsto.
O helicóptero havia sido fabricado na década de 80 e estava com a manutenção em dia, segundo Ferrarezi. A aeronave, segundo o general, é usada para atividades de reconhecimento e ataque.
As causas do acidente serão apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que deverá ter um relatório preliminar do desastre aéreo em um mês. O Exército também abriu um inquérito militar, uma espécie de investigação paralela.
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