Vamos aos lados! De um modo geral, esquerda é aquele lado que prega a democracia participativa controlada e centralizada num partido único, que engessa os meios produtivos e a economia no poder do Estado, que define toda propriedade como um bem comum e que gerencia a vida das pessoas. Direita, por sua vez, é aquele lado que dá liberdade à iniciativa individual, que promove a liberalização da economia, que defende o direito à propriedade e que prega o pluripartidarismo, a alternância no poder e a liberdade de expressão.
A derrocada do sistema socialista/comunista – esquerda – deu-se pela incapacidade de gerar valores e promover a tão cantada distribuição de riquezas (dividir pobreza é difícil). Não se fomenta o progresso nem se dá dignidade às pessoas distribuindo graciosamente benesses, estes passam pelo trabalho e pela educação.
Na Abolição da Escravatura, na Proclamação da República, no Movimento Tenentista, na Intentona Comunista de 35 e na II Guerra Mundial, ficando somente nos exemplos citados no artigo publicado, o Exército cumpriu sua obrigação como força armada e trouxe de volta a paz e a tranquilidade tão desejada pelo povo brasileiro.
Enaltecer os feitos dos militares e atribuir o desenvolvimento do País à esquerda é ignorância ou usurpação. Não conheço no mundo um só exemplo de sucesso econômico ou social promovido pela esquerda.
Falar em esquerda e direita para o Exército é referir-se a voltas-volver ou à marcação de cadência na Ordem Unida. O Exército não é de esquerda. O Exército é da Nação.
Sergio Fett Sparta de Souza/Coronel do Exército Brasileiro






