27 de jun. de 2010

ARTIGO: O Exército e o seu lado

Li o artigo publicado na Gazeta do Sul – O Exército é de esquerda. Um emaranhado de fatos históricos associados a uma lógica deturpada no que se refere à ação da esquerda e do Exército.
Vamos aos lados! De um modo geral, esquerda é aquele lado que prega a democracia participativa controlada e centralizada num partido único, que engessa os meios produtivos e a economia no poder do Estado, que define toda propriedade como um bem comum e que gerencia a vida das pessoas. Direita, por sua vez, é aquele lado que dá liberdade à iniciativa individual, que promove a liberalização da economia, que defende o direito à propriedade e que prega o pluripartidarismo, a alternância no poder e a liberdade de expressão.
A derrocada do sistema socialista/comunista – esquerda – deu-se pela incapacidade de gerar valores e promover a tão cantada distribuição de riquezas (dividir pobreza é difícil). Não se fomenta o progresso nem se dá dignidade às pessoas distribuindo graciosamente benesses, estes passam pelo trabalho e pela educação.
Feitas estas considerações voltemos aos fatos históricos e à participação do Exército. Este esteve sempre presente, no passado e hoje, ao lado da Nação. É uma instituição de Estado e não de governo. Não se deixa levar por interesses pessoais, ideológicos e casuais. Sempre combateu as agressões à Pátria e atuou na defesa do povo brasileiro, com idealismo. Constitui-se no grande poder moderador entre forças adversas sem submeter-se ao jugo das paixões.
Na Abolição da Escravatura, na Proclamação da República, no Movimento Tenentista, na Intentona Comunista de 35 e na II Guerra Mundial, ficando somente nos exemplos citados no artigo publicado, o Exército cumpriu sua obrigação como força armada e trouxe de volta a paz e a tranquilidade tão desejada pelo povo brasileiro.
Enaltecer os feitos dos militares e atribuir o desenvolvimento do País à esquerda é ignorância ou usurpação. Não conheço no mundo um só exemplo de sucesso econômico ou social promovido pela esquerda.
Falar em esquerda e direita para o Exército é referir-se a voltas-volver ou à marcação de cadência na Ordem Unida. O Exército não é de esquerda. O Exército é da Nação.
Sergio Fett Sparta de Souza/Coronel do Exército Brasileiro
http://blogdosparta.blogspot.com/

10 de jun. de 2010

A ditadura gay (CARLOS APOLINARIO)

De alguns anos para cá, muito se tem falado sobre gays e lésbicas. Em todas as Casas Legislativas, e também no Executivo, têm sido aprovadas leis a esse respeito -e ainda existem muitos projetos em tramitação.

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a lei nº 10.948/ 2001, que determina: se alguém for acusado de discriminar um gay em uma empresa, além da multa e do processo penal, o estabelecimento poderá ter cassada a licença de funcionamento. Ou seja, se a empresa tiver 200 funcionários e sua licença for cassada, todos serão punidos com a perda do emprego.

O movimento gay faz um intenso lobby para que o Congresso Nacional altere a lei nº 7.716, que define os crimes de racismo.

O objetivo das lideranças gays é que a legislação passe a punir também aqueles que têm uma opinião divergente das suas.

Se alguém falar contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou disser que não concorda com a adoção de crianças por homossexuais, poderá ser processado.

E mais: caso essa lei seja alterada, não poderei falar da Parada Gay, nem mesmo fazer o discurso contra a instalação da Central de Informação Turística GLS pela Prefeitura de São Paulo, como fiz na Câmara Municipal. E não poderia nem escrever este artigo.

A Constituição Federal assegura o direito à liberdade de expressão.
Podemos criticar divórcio entre héteros, sindicatos, empresários, políticos, católicos, evangélicos, padres e pastores, mas, se falarmos contra o pensamento dos gays, somos considerados homofóbicos e nos ameaçam, até com processos.

Punir alguém por manifestar opinião divergente é próprio das ditaduras. Eu tenho a convicção de que já estamos vivendo numa ditadura gay, pois, na democracia, qualquer pessoa pode discordar.

Eu não concordei com a Prefeitura de São Paulo quando ela proibiu as manifestações na avenida Paulista, mas lá manteve a Parada Gay. A Paulista é uma via de acesso aos principais hospitais da cidade.

Por esse motivo, foi proibida a realização de eventos, entre eles a comemoração do Dia do Trabalho promovida pela CUT e a Marcha para Jesus. Não faz sentido manter a Parada Gay na Paulista.
Por defender essa posição, sou acusado de ser homofóbico.
Também sou acusado de homofobia por me manifestar contrariamente à participação da prefeitura na criação da Central de Informação Turística GLS no Casarão Brasil, sede de uma ONG gay.

Não é correto usar o dinheiro público para dar privilégio a um grupo. O ideal é criar um serviço que atenda a todos os segmentos sociais, já que a Constituição diz que todos somos iguais perante a lei.

Respeito o gay e a lésbica, pois, como cristão, aprendi o significado e o valor do livre-arbítrio, mas discordo da exclusividade que o poder público dá à comunidade gay.
Essas medidas tornam os homossexuais uma categoria especial de pessoas. Do jeito que as coisas vão, daqui a pouco alguém apresentará um projeto transformando São Paulo na capital gay do país.


CARLOS APOLINARIO, vereador em São Paulo pelo DEM, é líder do partido na Câmara Municipal. Foi deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo e deputado federal