Em vídeo, presidente do partido, Rui Falcão, diz que "eles não aceitam que Lula continue morando no coração do povo"
Estadão ConteúdoApós o acirramento da crise política e econômica e os recentes desdobramentos da 22ª fase da Operação Lava Jato, que apura as eventuais ligações do ex-presidente Lula e sua família com um apartamento tríplex no Guarujá, a ideia era centrar os programas partidários do PT, que serão exibidos nos dias 2, 4, 6, 9 e 11 deste mês, sem suas duas maiores lideranças, Lula e a presidente Dilma Rousseff. Apesar de Lula não aparecer nesses vídeos, a defesa feita por Falcão do ex-presidente é enfática. Já a presidente Dilma Rousseff não aparece nas quatro inserções disponibilizadas nesta segunda-feira, 1º, no site do PT e também não há nenhuma defesa de sua gestão ou imagem.
Nos vídeos, o PT vai mostrar também que crises fazem parte da história de todos os países e que nenhuma dessas nações superou tais momentos sem trabalho e união, exemplificando que o Brasil já venceu a escravidão, a ditadura, a hiperinflação e a pobreza extrema e agora é hora de novas vitórias. "Não existe mágica para voltar a crescer, tem que ser passo a passo, sem descanso, mas também sem desespero, o desafio é grande, mas o Brasil é muito maior", diz o partido.
Em outra inserção, é destacada a imagem de populares portando bandeiras de várias cores, para mostrar que é momento de as disputas partidárias serem deixadas de lado para pensar na união em prol de saídas para a crise que o Brasil atravessa. "Tem uma hora em que precisamos conversar, ir além das nossas opiniões, é isso que o Brasil está pedindo de todos nós, grandeza para vencer os desafios e ampliar as nossas conquistas. A hora não é de defender as bandeiras que nos separam, é de reunir forças para fortalecer o Brasil." Em outro vídeo, populares falam sobre a crise, destacando que é momento de pensar em ajudar o país e defender a democracia, respeitando quem foi eleita pelo voto - a presidente Dilma Rousseff.
Além dessas inserções, o programa partidário do PT, com cerca de dez minutos de duração, está programado para o dia 23 de fevereiro. A ideia dos dirigentes é defender a imagem do próprio partido, que vem sendo abalada desde a eclosão do escândalo do mensalão e agravada com os desdobramentos da Operação Lava Jato, que apura os desvios na Petrobras.
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