De acordo com o Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran), uma
das principais alterações será a troca da tinta azul esverdeada da tarja
que fica no topo do documento atual, acima da foto de identificação do
cidadão, para a cor preta. A impressão continua em alto relevo e a tarja
passa a ter o mapa do Estado responsável pela emissão da CNH, do lado
direito.
No alto do lado esquerdo, sob o brasão da República, a imagem do mapa
do Brasil passa a ser impressa com tinta especial de segurança, que
também dificulta a falsificação. Todo o fundo do documento vai ficar
mais amarelado e alguns elementos gráficos, como números, poderão ser
conferidos com o uso de luz ultravioleta.
O documento também ganhará brasões da República impressos que só
serão vistos com o uso de luz negra. Na parte de baixo, o documento
ganha uma holografia com a sigla CNH impressa repetidas vezes. Além
disso, aparecem novos fios de microletras que também servem para
dificultar falsificações.
Os itens de controle de segurança incluem mais elementos em relevo e
em microimpressão. O documento ganhará um código numérico de validação
composto pelos dados individuais de cada CNH. Esse código vai permitir
aos agentes de trânsito validar a habilitação por meio de um aplicativo
que deve ser disponibilizado pelo Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran).
A nova CNH também terá dois números de identificação nacional –
Registro Nacional e Número do Espelho da CNH – e um número de
identificação estadual, que é o número do formulário Renach (Registro
Nacional de Condutores Habilitados).
Todas as carteiras de motoristas solicitadas a partir de janeiro
virão com o novo desenho. Os condutores não precisarão trocar as suas
CNHs atuais que ainda estão dentro da validade pelo novo documento,
segundo informou o Detran.
As mudanças impactam apenas no design da CNH, os procedimentos para obter a habilitação permanecem os mesmos.
22 de dez. de 2016
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