Representantes de MST, CUT e MTST querem que presidente faça reajuste do Bolsa Família, desapropriações agrárias, entre outros, antes da votação do impeachment no Senado
Estadão ConteúdoParticiparam da reunião com Dilma João Pedro Stédile, da coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Segundo relatos, os representantes dos movimentos sugeriram que Dilma tomasse uma série de ações que teriam como objetivo garantir a unidade das entidades na reta final da resistência ao impeachment e na oposição a um eventual governo Michel Temer. Entre elas, reajustar o valor do Bolsa Família, retirar projetos enviados ao Congresso que afetam direitos dos trabalhadores, anunciar uma série de desapropriações agrárias e retomar as contratações de empreendimentos do Minha Casa Minha Vida. Segundo participantes da reunião, Dilma ouviu com atenção e ficou de avaliar os pleitos.
Além disso os movimentos pediram a nomeação de integrantes de grupos que se empenharam no combate ao “golpe” para os cargos vagos na Esplanada dos Ministérios. O pedido havia sido feito, por meio de resolução política e nota, pelo diretório nacional do PT e pela Frente Brasil Popular, na semana passada. A presidente também foi convidada para participar do ato que os movimentos preparam para o dia 1º de maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, que contará com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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