Como é fabricado e o que há de especial
nos ternos da grife italiana Ermenegildo Zegna que foram encomendados
por Sérgio Cabral e que podem custar até R$ 150 mil
Flagrado num mega esquema de corrupção pela pela força tarefa
da operação Lava Jato, o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral
adquiriu 20 ternos da grife italiana Ermegildo Zena, uma das mais
conceituadas do mundo, por meio de depósitos fracionados em dinheiro, no
valor de R$ 18 mil a 150 mil. Todos os trajes eram feitos a mão, o que
requer um processo absolutamente artesanal. Primeiro, um mestre alfaiate
precisa se reunir com o cliente, para definir o modelo. A medição
começa no topo do corpo – uma lição da casa italiana, que faz costumes a
mão há 40 anos. Primeiro pescoço, depois ombros, peito, braços, costas e
cintura. Todos os itens do terno podem ser definidos: a forma das
lapelas, o corte, os bolsos e o tipo de abotoamento, simples ou duplo.
Um detalhe muito importante é que a feitura é toda na sede da empresa,
em Trivero, no norte da Itália, onde também fica o Lanificio Zegna. O
processo tem cerca de 30 estágios e pode durar até 90 dias. A última
etapa é a costura em dourado da etiqueta, que vem com o nome do
proprietário do terno. A seguir, alguns detalhes só possíveis nos
costumes com mais de três dígitos:
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