Solicitação foi feita pelo estado no quarto dia de mobilização de mulheres de policiais militares nos batalhões e após a morte de um torcedor
Rio
- O governador Luiz Fernando Pezão, mostrou preocupação com a segurança
do estado, ao confirmar que pediu ao presidente Michel Temer um reforço
no policiamento, com a presença das Forças Armadas no estado, além da
Força Nacional de Segurança Pública que já estava atuando no Rio.
"Agora, são períodos difíceis. Tanto que hoje eu pedi ao presidente Michel Temer reforço das Forças Armadas para ajudar nesses próximos dias até depois do Carnaval. É um período em que a cidade está muito cheia", afirmou o governador, nesta segunda-feira, à imprensa, após uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o acordo de recuperação fiscal do estado com a União.
* Com informações do Estadão Conteúdo
"Agora, são períodos difíceis. Tanto que hoje eu pedi ao presidente Michel Temer reforço das Forças Armadas para ajudar nesses próximos dias até depois do Carnaval. É um período em que a cidade está muito cheia", afirmou o governador, nesta segunda-feira, à imprensa, após uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o acordo de recuperação fiscal do estado com a União.
Pezão destacou ainda que a Polícia Militar tem
trabalhado com 97% do efetivo total "se desdobrando com jogo do
Flamengo, praia lotada e blocos de Carnaval desfilando" ao lado da
Polícia Civil. Ele ressaltou também que "é muito difícil fazer esse
patrulhamento". "A Força de Segurança Nacional já está no Rio de Janeiro
há três semanas. A gente quer reforçar cada vez mais o policiamento",
afirmou Pezão.
O pedido de reforço foi feito pelo governo do estado
no quarto dia de mobilização de mulheres de policiais militares nos
batalhões e após a morte de um torcedor no Estádio Nilton Santos, o
Engenhão, na Zona Norte do Rio.
Ao ser questionado se o
carnaval, em si, é uma preocupação, Pezão disse que não, mas ressaltou
que é preciso atenção redobrada. "Sempre fica tranquilo. Mas são mais de
2 milhões de pessoas na rua".
O governador afirmou
também que o fato de o STF não decidir imediatamente sobre o pedido
feito — de antecipar os termos do acordo econômico — não inviabilizará o
pagamento de salários da segurança.
"Amanhã (terça-feira)
estamos pagando a folha de toda a área de segurança. A gente vai pagar
com a mesma dificuldade que a gente tá. Mas eu quero pôr décimo terceiro
em dia, tudo em dia", disse o governador.* Com informações do Estadão Conteúdo
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