Valor da transação é de, aproximadamente, 664 milhões de euros, equivalente a cerca de R$ 2,2 bilhões
Tóquio,
13 fev (EFE).- A fabricante de bebidas japonesa Kirin anunciou nesta
segunda-feira a venda de sua subsidiária no Brasil ao grupo cervejeiro
holandês Heineken por cerca de 664 milhões de euros (R$ 2,2 bilhões).
O grupo japonês considera que os riscos associados com a economia brasileira e a competitiva indústria cervejeira do país limitam a possibilidade de transformar a Brasil Kirin em um negócio rentável, explicou a companhia em comunicado. "Considerando os riscos associados com a economia brasileira e a estagnação dos mercados de cerveja e refrigerantes, assim como a concorrência no setor, a Kirin chegou à conclusão que há limitações para transformar a Brasil Kirin em uma empresa altamente rentável e sustentável no longo prazo", afirmou a companhia na nota.
Finalmente, a Heineken — que controla a Bavaria no mercado brasileiro — se ofereceu para comprar a filial da cervejaria japonesa. O Brasil é o terceiro maior mercado em venda de cerveja do mundo, depois de China e Estados Unidos.
O grupo japonês considera que os riscos associados com a economia brasileira e a competitiva indústria cervejeira do país limitam a possibilidade de transformar a Brasil Kirin em um negócio rentável, explicou a companhia em comunicado. "Considerando os riscos associados com a economia brasileira e a estagnação dos mercados de cerveja e refrigerantes, assim como a concorrência no setor, a Kirin chegou à conclusão que há limitações para transformar a Brasil Kirin em uma empresa altamente rentável e sustentável no longo prazo", afirmou a companhia na nota.
A empresa japonesa investiu em 2011 cerca de 300
bilhões de ienes (US$ 2,938 bilhões) na compra da brasileira
Schincariol, na época a segunda maior fabricante de cerveja do país, que
foi rebatizada como Kirin Brasil. Esta subsidiária fechou 2015 com
perdas de 114 bilhões de ienes (US$ 1,004 bilhão), o que obrigou a Kirin
a vender uma de suas fábricas no estado do Rio de Janeiro para a
Anheuser-Busch InBev (ABI).
Em setembro de 2016, o grupo
japonês começou negociações com sócios potenciais com o objetivo de
associar-se para revitalizar as operações da Brasil Kirin.
A ideia
então era debater o grau de cooperação em produção, distribuição
compartilhada e abastecimento para reduzir custos, depois que a Brasil
Kirin caiu para a terceira posição entre os produtores de cerveja do
país.Finalmente, a Heineken — que controla a Bavaria no mercado brasileiro — se ofereceu para comprar a filial da cervejaria japonesa. O Brasil é o terceiro maior mercado em venda de cerveja do mundo, depois de China e Estados Unidos.
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