Bomba que explodiu em Chelsea foi 'ato de terrorismo', segundo o governador
A cidade ampliou neste domingo as medidas de segurança nas estações ferroviárias, aeroportos, linhas de metrô e de ônibus, informou o chefe de Polícia, James O’Neill. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, explicou que um contingente extra de 10.000 agentes de segurança vai patrulhar as ruas da cidade nos próximos dias. “Vamos encontrar quem fez isso e eles serão levados à Justiça”, disse, acrescentando que se trata de um ato de terrorismo, mas que não existem provas de ligação com grupos internacionais.
O prefeito da cidade, Bill De Blasio, por sua vez, pediu para que a população esteja “vigilante” e que qualquer pista sobre a autoria do crime seja entregue à Polícia.
Investigações preliminares indicam que o artefato teria explodido dentro ou nas proximidades de uma lixeira em Chelsea, no coração de Manhattan. Horas mais tarde, foi encontrada um segunda bomba caseira – uma panela de pressão ligada a um celular por alguns fios – ainda em Chelsea, a poucos quarteirões da primeira explosão.
A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, condenou neste domingo o que chamou de “aparentes ataques terroristas” em Minnesota, Nova Jersey e Nova York. Os três ataques no sábado envolveram um esfaqueamento em um shopping em Minnesota que feriu nove pessoas, a explosão de uma bomba no bairro de Chelsea, em Manhattan, que feriu 29 pessoas e uma explosão em um cano em Nova Jersey.
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