Camargo Correa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galvão e UTC-Constran são investigadas
AE
A decisão pela abertura é resultado da análise, feita pela equipe
da CGU, de documentos e informações da investigação da Operação Lava
Jato, que foram compartilhadas pela justiça Federal, pelo juiz Sérgio
Moro. A Controladoria informa que em relação às provas analisadas, a CGU
se baseou, para a abertura dos processos, não apenas nos depoimentos
contidos no material compartilhado, mas principalmente nas provas
documentais, como e-mails, notas fiscais, transferências bancárias e
registros de interceptações telefônicas, entre outros.
"Com base na análise do material compartilhado, a CGU reuniu
elementos suficientes para instaurar os oito primeiros processos
administrativos com vistas a responsabilizar, de forma individual, as
empresas envolvidas nos atos ilícitos", cita nota da CGU sobre a medida
anunciada hoje. A análise continuará e há a possibilidade de que novos
processos sejam abertos contra outras empresas, adverte a Controladoria.
A notificação das oito empreiteiras será feita pela Corregedoria da
CGU nos próximos dias. A Controladoria ressalta que os trabalhos
observarão os princípios constitucionais do contraditório e de ampla
defesa das empresas acusadas. Os processos poderão acarretar, ao final, o
impedimento de celebrar novos contratos, a aplicação de multas ou
outras penalidades cabíveis, se for o caso.
A abertura dos processos foi determinada pelo ministro-chefe da
CGU, Jorge Hage. As portarias de instauração dos processos foram
publicadas no Diário Oficial da União. As portarias publicadas,
entretanto, não nominam as empresas envolvidas nessa decisão.
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