22 de jul. de 2010

19 de jul. de 2010

Mandela e as vidas separadas

Vidas separadas – é o que significa apartheid, regime oficial que perdurou na África do Sul até 1994. Contra ele, Nelson Rolihlahla Mandela se rebelou. Por isso, em 1964, foi condenado à prisão perpétua.

Em 1990, cedendo a pressões internacionais, o Presidente Frederic de Klerk solicitou sua libertação. Durante os vinte e seis anos em que permaneceu preso, Mandela tornou-se o símbolo da antissegregação. Mesmo na prisão, enviou cartas para incentivar a luta, tendo recebido apoio de governos de todo o mundo.

Em 1993, ele e de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz. Em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou até 1999, sendo responsável pelo fim do apartheid.

Ele poderia ter conduzido uma caça às bruxas. Poderia ter mandado procurar ossadas, que não são poucas. Poderia, até, ter criado um “bolsa-apartheid”, sustentado pelo diamante extraído em abundância das minas sul-africanas. Teria inúmeras razões e tinha poder para isso. Seu espírito humanista e sua visão de estadista, porém, levaram-no a pensar na nação como um todo e buscar sua reconciliação.

Entre as inúmeras frases de Mandela, uma talvez explique o porquê de sua decisão: “Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitas para viver como irmãs”.

A presença, mesmo que por apenas alguns minutos, de Nelson Mandela no campo do Soccer City foi um dos momentos mais emocionantes da Copa do Mundo recentemente encerrada. Quando ele sorriu seu sorriso de paz e acenou do alto dos seus 92 anos de idade, recebeu a ovação de carinho e respeito da multidão.

As milhares de pessoas de todo o mundo que estavam lá, provavelmente, tinham na mente outra de suas frases famosas: “A luta é minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim dos meus dias”. Então, que ele demore a chegar!
http://www.bonat.com.br/2010/07/16/mandela-e-as-vidas-separadas/

O BANCO DO BRASIL ROUBA 50,00 DE TRABALHADOR


19/07/2010 | 00:36
O desabafo do seu Ari contra o descaso e a incompetência do poder no Brasil

Ari Gabriel Moreno, um cidadão brasileiro residente em Manaus, gravou um desabafo de quase dez minutos contra a esculhambação geral do País, a começar pelo afano de R$ 50,00 de sua conta no Banco do Brasil, jamais explicada nem justificada, passando pelo seu esforço de sair da informalidade. Ari usa alguns palavrões, mas nada que não seja adequado para realçar sua indignação contra o BB, o Banco Central, o Sebrae, autoridades e políticos em geral. O desabafo do seu Ari é o novo "hit" na internet.

18 de jul. de 2010

Ajuda do Brasil ao exterior chega a US$ 4 bi por ano, calcula 'Economist'

Lula promove biocombustíveis e investimentos em evento na África
A revista Economist estranha que o Brasil gaste tanto em "diplomacia de generosidade", com países emergentes, da África e America Latina, enquanto existem enormes bolsões de miséria no Brasil. Traduzindo: Lula quer aparecer como pai da humanidade, torrando o dinheiro dos brasileiros no exterior. E tome carga tributária

Uma reportagem veiculada pela revista britânica Economist calcula que os recursos gastos pelo Brasil em ajuda humanitária e desenvolvimento no exterior podem chegar a US$ 4 bilhões por ano.

O cálculo, que inclui as iniciativas brasileiras de assistência técnica, cooperação agrícola e ajuda direta a países da África e América Latina, mostra que o Brasil "está se tornando rapidamente um dos maiores doadores mundiais de ajuda aos países pobres", diz a revista.

A reportagem chega ao montante de US$ 4 bilhões somando os recursos da Agência Brasileira de Cooperação, projetos de cooperação técnica, ajuda humanitária a Gaza e ao Haiti, recursos destinados ao programa de alimentos da ONU e outros, e financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento, o BNDES, nos países emergentes.

Entretanto, a Economist questiona a rapidez com que o Brasil tem elevado sua ajuda no exterior, apontando que a estrutura burocrática do Estado brasileiro dedicada a encaminhar esta ajuda está sobrecarregada e lembrando que o próprio Brasil ainda precisa combater bolsões de pobreza dentro de seu próprio território.

A análise é publicada no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna de uma viagem por seis países da África, nos quais promoveu parcerias no campo do biocombustível e reiterou a existência de linhas de crédito do BNDES para projetos no continente africano e latino-americano.

"Este esforço em ajuda, embora não seja chamado assim pelo governo, tem grandes implicações", diz a revista.

"Distribuir assistência na África ajuda o Brasil a competir com a China e a Índia por influência no mundo em desenvolvimento. Também angaria apoio para a campanha solitária do país por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU."

Outro fator, lista a revista, seria a abertura de mercados para os produtos brasileiros a partir das iniciativas de cooperação e a aproximação do Brasil com os países em desenvolvimento.

A reportagem compara a assistência brasileira com a chinesa. Afirma que a influência do Brasil é percebida como mais simpatia porque se volta para programas sociais e agrícolas, enquanto a chinesa promoveria, aos olhos dos países ocidentais, práticas corruptas e polêmicas sobretudo no campo da infraestrutura.

Entretanto, a Economist vê o que chama de "ambivalência" nos programas de ajuda do Brasil. Lembra que o país ainda precisa combater bolsões de pobreza dentro de seu próprio território, aponta deficiências na estrutura burocrática voltada para a cooperação internacional e avalia que funcionários e instituições voltados para este fim estão "sobrecarregados" com o crescimento exponencial do volume de assistência durante os anos do governo Lula.

Para a Economist, até resolver esses gargalos, "o programa de ajuda do Brasil permanecerá um modelo global à espera – um símbolo, talvez, do país como um todo".

Atualizado em 16 de julho, 2010 - 06:25 (Brasília) 09:25 GMT


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/07/100716_economist_aid_pu.shtml

16 de jul. de 2010

Crime eleitoral em comício de Sérgio Cabral, Dilma Rousseff e Lula


Imagens exibidas pelo blog de Ricardo Gama mostram um raro flagrante: uma Kombi, com placa "A serviço da prefeitura do Rio" no para-brisas, transportou material de propaganda da candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff (PT), momentos antes do comício marcado para esta sexta-feira no Rio de Janeiro. O flagrante foi realizado na Cinelândia, em frente ao restaurante Amerelinho, por volta das 15h30.

12 de jul. de 2010

CAMPANHA PELO AZUL DO BRASIL

O QUE ESSE NÚMERO EM VERMELHO ESTÁ FAZENDO NO LOGOTIPO DA COPA 2014?

VAMOS FAZER CAMPANHA PARA MUDAR O VERMELHO PARA O AZUL DO BRASIL!

NOSSAS CORES SÃO: VERDE, AMARELO, AZUL E BRANCO!

O povo brasileiro exige o 2014 em AZUL!

****Obs está faltando um dedo em uma das mãos....

10 de jul. de 2010

6 de jul. de 2010

Melhores e piores são da região

Ministério da Educação divulgou qual foi o resultado da avaliação das escolas públicas de todo o país

A melhor e a pior face da educação do Estado podem ser encontrados nas cidades da Região Central. É o que revelam os dados do Índice de Educação Básica (Ideb) 2009, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) ontem. A escola melhor avaliada no Rio Grande do Sul nas séries finais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) – e uma das melhores do país – fica na região. Também é daqui a cidade com uma das maiores médias nas séries iniciais (1ª a 4ª). Por outro lado, são nossos os colégios com pior desempenho no exame.

O Ideb é uma avaliação feita pelo Ministério da Educação para medir a qualidade do ensino nacional e traçar metas para melhorá-la. O índice reúne a taxa de aprovação de cada instituição de ensino com as notas das provas de português e matemática que seus alunos obtêm no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e na Prova Brasil. O resultado são notas, de 0 a 10, conferidas para cada escola participante, para cada município e para cada Estado. Nas séries iniciais, o mínimo é 4,6, nas finais, 3,7, e no Ensino Médio, 3,6.

O Colégio Militar de Santa Maria alcançou nota 7,3 no exame das séries finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). Isso faz da escola a mais bem avaliada do Estado e a 4ª melhor do país (veja mais na página 9).

– Se a gente observar a lista das 10 melhores escolas do país, há cinco colégios militares. O nosso é o melhor deles – comemora o comandante do Colégio Militar de Santa Maria, coronel Thiovanne Piaggio Cardoso.

Também está em festa a direção da Escola Estadual João Aquino, de Unistalda. Único colégio de Ensino Fundamental completo do município, alcançou nota 6 na mesma avaliação que a instituição militar. É o melhor resultado da região e um dos 30 mais altos do Estado. Santa Maria, apesar do desempenho do Colégio Militar, fica longe do pódio, com média 4.

Nas escolas estaduais Padre Pedro Marcelino Copetti, de Ivorá, e João 23 de São João do Polêsine, o dia ontem foi de reflexão. O Ideb mostrou que ambas não conseguiram atingir a meta mínima do MEC, alcançando nota 2,5. As duas cidades tiveram o pior desempenho de todo o Estado.

– Para nós foi um choque, porque 90% dos nossos alunos conseguiram entrar na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ou no Centro Universitário Franciscano (Unifra), no vestibular – diz a diretora do João 23 Maria de Fátima Giacomini.

Segundo a diretora, a falta de motivação dos alunos para estudar para uma prova que não conta para sua aprovação na escola é um dos motivos da nota baixa. É a mesma alegação da diretora da Padre Pedro, Neide de Almeida. Mas a professora faz uma crítica à avaliação do MEC:

– Temos muitos alunos de inclusão, com necessidades especiais. Eles também fazem a prova, mas têm seus limites. O MEC não leva isso em consideração.

Futuro – Segundo o MEC, 35% das escolas públicas do país ficaram abaixo da meta da séries finais do Ensino Fundamental. Nos anos iniciais, 26% não atingiram o índice. No Nordeste, pelo menos 15 escolas não conseguiram atingir nota 1 no Ideb.

Isso demonstra que o governo federal terá de criar ações mais eficazes de qualificação do ensino e formação dos professores se quiser passar a média 6 – índice dos países desenvolvidos – nas escolas públicas.

TATIANA PY DUTRA

3 de jul. de 2010

Aos hermanos, com todo carinho…


Um show de gala da precisa e bela Alemanha mandou a Argentina mais cedo para casa. 1, 2, 3, 4… 4×0, na maior derrota já sofrida por uma grande seleção nesta Copa 2010.

Os hermanos foram para casa sem o gostinho de fazer um gol sequer em cima dos alemães. Klose, candidato a artilheiro da Copas, sabiamente trabalhou para nos poupar de um espetáculo deprimente: ver o treinador Maradona pelado, se fosse campeão do Mundial.

2 de jul. de 2010