25 de ago. de 2011

25 de agosto, Dia do Soldado

Sou militar porque, como tal, posso servir melhor a minha Pátria, à minha família e a mim próprio. Não sou movido pela ambição de acumular riquezas.

... Meu interesse primordial é que a segurança de meu País seja preservada e que meus filhos possam desfrutar o mesmo sistema de vida em que me criei.

...Sei que “os soldados não são sempre convocados para a glória, nem mesmo para a batalha. Não lhes cabe decidir. O fato ocorre ou não ocorre. Mas, os soldados são sempre chamados a Servir”.

Satisfaço - me, como milhares de outros, com empenhar o máximo de meus esforços e de minhas capacidades no cumprimento da missão recebida, seja ela qual for. Dessa maneira, dou minha parcela para o fortalecimento geral do país.

... Se, porém, ao final da jornada, nenhum feito excepcional estiver registrado em meus assentamentos, com não menor amargura embainharei a espada, convicto de haver servido com honra. E de não ter vivido sem razão.

Continuarei a afirmar “Gosto desta vida”, aos que me interrogarem, mas a mim próprio, darei resposta que signifique mais do que estas simples palavras”.

Afinal

“... alguém precisa ir à frente,

porque milhares não vão.

Alguém precisa ter raça,

porque milhares não tem!”

E viva a nobre profissão militar e seus abnegados integrantes.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Parabéns à todos os companheiros de caserna...

BRASIL...! Acima de tudo...!!!

21 de ago. de 2011

Ministro Esperança



20 de ago. de 2011

'IstoÉ': gravações da polícia mostram que Ideli negociou cargos no DNIT

As articulações de Ideli

ISTO É INDEPENDENTE

N° Edição:  2180 |  20.Ago.11

Gravações da polícia mostram que, quando estava no Ministério da Pesca, Ideli Salvatti negociou cargos no DNIT e lutou para manter um dirigente acusado de irregularidades. As conversas foram com o presidente local do PR, hoje preso por pedofilia

chamada.jpg
ESTILO
Nos grampos da polícia a ministra revela como luta
para manter seus feudos no Ministério dos Transportes

"Eu tô apavorada com essa movimentação. Apavorada!"
Ideli, sobre a possibilidade de seu afilhado político ser afastado do DNIT

Durante a investigação de um crime de conotação sexual, a Polícia Civil de Santa Catarina usou o Sistema Guardião para, durante quatro meses, gravar as conversas telefônicas dos envolvidos. Essas gravações acabaram registrando conversas que nada tinham a ver com a investigação, mas contam com alto teor político. Os grampos revelam os diálogos que o principal investigado, o ex-deputado Nelson Goetten, então presidente do PR catarinense, manteve com diversas autoridades, entre elas a então ministra da Pesca, Ideli Salvatti. As gravações das conversas de Ideli com Goetten mostram a íntima relação entre os dois e aconteceram no dia 18 de abril. Duraram pouco mais de dez minutos. Foi a ministra quem ligou para o celular do ex-deputado, que estava sendo monitorado pela Polícia Civil, com autorização da Justiça. Ideli, hoje ministra das Relações Institucionais, não estava defendendo apenas um de seus indicados para cargos públicos. Ela defendia um administrador acuado por denúncias de irregularidades e com a cadeira disputada por outros petistas de Santa Catarina. O engenheiro João José dos Santos, desde 2003 superintendente do DNIT catarinense, até agora escapou incólume da faxina ética promovida pela presidente Dilma Rousseff na pasta dos Transportes. Mas pesa contra ele uma série de suspeitas (leia quadro). O TCU, por exemplo, já apontou indícios de superfaturamento em obras importantes, como a BR-101. E o Ministério Público Federal abriu investigações para apurar atrasos e inexplicáveis aditivos nos contratos das obras de ampliação de várias rodovias tocadas pelo departamento chefiado por Santos. Sua gestão é um retrato acabado da situação que provocou a razia oficial sob o comando do Ministério dos Transportes.

"Nós garantimos aquele dinheiro para iniciar a obra da duplicação...
Eles não tomaram as providências legais para iniciar.
E, não iniciando, a gente perde o dinheiro"

Ideli reclama da ineficiência de seu protegido.

Matéria completa : http://www.istoe.com.br/reportagens/paginar/152956_AS+ARTICULACOES+DE+IDELI/3

17 de ago. de 2011

Oposição lança movimento pró-CPI da Corrupção

Líderes do PSDB, DEM, PPS e PSOL na Câmara e no Senado lançaram hoje um movimento para pressionar deputados e senadores a assinarem a CPI Mista da Corrupção. Os parlamentares lançaram um site para que a população possa acompanhar a lista de parlamentares que assinaram a CPI. A idéia é fazer com que o movimento se espalhe por meio das redes sociais e ganhe o apoio da sociedade brasileira. Se tivéssemos um movimento igual ao que tivemos na votação do Ficha Limpa teríamos, com certeza, a CPI da corrupção.Durante o lançamento do movimento, disse que a expectativa é transformar a CPI em uma fotografia do Parlamento. É importante para que a sociedade possa distinguir os parlamentares que adotam a postura republicana, valorizando a ética, daqueles que são omissos, coniventes ou cúmplices da corrupção. A sociedade não suporta mais tantos escândalos, e se não adotarmos uma postura de reação, corremos o risco de sermos atropelados pela opinião pública. Não bastam discursos em plenário, é preciso ação.

http://www.cpidacorrupcao.blogspot.com/

.

Escolinha do professor Fred

Tue, 16 Aug 2011 07:32:34 -0300

Brasília - Eliane Cantanhêde:

BRASÍLIA - Os ministérios dos Transportes, da Agricultura e do Turismo estão dando uma verdadeira aula de corrupção. Tudo é claro, didático, objetivo. E escancarado, despudorado, como mostram as gravações da Polícia Federal.
Numa das fitas, o secretário-executivo do Turismo, Frederico Silva da Costa -chamado de "reverendo" e "bambambã" em outros trechos-, ensina ao empresário Fábio de Mello (e a todo o país) como fazer uma "empresa de fachada".
"Pega um prédio moderno, meio andar (...). O importante é a fachada. Tem que ser uma coisa moderna, que inspira confiança em relação ao tamanho das coisas que vocês estão fazendo. Pega um negócio aí pra chamar a atenção, assim, de porte, por três meses. Mas é pra ontem! Que alguém aparecer pra tirar uma foto lá nos próximos dois dias, as chances são altas".
Em outra conversa gravada, o empresário Humberto Silva Gomes, que voltava dos EUA, revela-se um professor de patriotismo: "É pro governo, joga o valor pra três, tudo vezes três". Por quê? "Quando é dinheiro público, não pesa no seu bolso, aí você joga pro alto mesmo. Até porque, se você não jogar, você vai perder logo de cara, porque todo mundo vai jogar".
Em outra escuta, Luiz Gustavo Machado, diretor da ONG Ibrasi, ensina para a colega Maria Helena Necchi: "Se eles não concordarem, vão mandar pra Brasília. Mandou pra Brasília, ficou fácil".
Uma funcionária do Turismo foi ao Amapá só para orientar uma ONG sobre como forjar uma prestação de contas. E Dalmo Queiroz, sócio de ONG investigada, explicou o que fazer em caso de problema: "Você vai lá e compra o CNPJ".
Tudo é falso: Frederico não é nenhum reverendo, as ONGs envolvidas não têm nada de santas, as empresas são "de fachada", os CNPJs, comprados, e os preços, multiplicados por três.
É o "rouba, mas faz"? Nem isso. O turismo está uma porcaria.

14 de ago. de 2011

Nota de Esclarecimento: atuação da Polícia Federal no Brasil

12/08/2011 - 18:31

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal vem a público esclarecer que, após ser preso, qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa em seu lugar.

A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas.

Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo- são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a publico e se dizem “ estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal”. Isto é apenas o início de uma estratégia usada por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro.

A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial. Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.

Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos.

De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal.

A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília.

É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a “violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte.

No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada.

Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende.

Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno  ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa.

A ADPF aproveita para reproduzir o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: “a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos”.

Brasília, 12 de agosto de 2011

Bolivar Steinmetz
Vice-presidente, no exercício da presidência

http://www.adpf.org.br/Entidade/492/Banner/?ttCD_CHAVE=146149%3Cbr/%3E

13 de ago. de 2011

Dilma: vazamento de fotos de presos da PF é 'inaceitável'


Claudia Andrade
Direto de Brasília

A presidente da República, Dilma Rousseff, considerou "inaceitável" o vazamento de fotos de presos na Operação Voucher, da Polícia Federal, na última terça-feira, suspeitos de envolvimento com um esquema de desvio de verbas do Ministério do Turismo. Nas imagens, publicadas na capa da edição desta sexta-feira do jornal aGazeta, de Macapá (AP), seis suspeitos aparecem sem camisa e segurando um papel com sua identificação.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o vazamento é uma "violência ao princípio da dignidade do preso" e solicitou ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tome providências sobre o ocorrido.

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena, a resposta do presidente do STF foi que encaminhará o assunto ao Ministério Público, ao governo estadual e ao juiz da Vara de Execuções.

Um dos presos que teve a foto publicada é o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa. Ele e mais 15 presos preventivos receberam habeas-corpus nesta sexta-feira, após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) considerar que eles não devem atrapalhar as investigações. Na quarta-feira, 18 presos temporários já haviam sido liberados após depoimento. Somente dois permanecerão detidos, já que não entraram com pedido de liberdade na Justiça.


MINISTRO CELSO AMORIM, MISSÃO DIFÍCIL

Publicado no “JB ON LINE” em 12 de agosto de 2011

MINISTRO CELSO AMORIM, MISSÃO DIFÍCIL

Ministério da Defesa atribui missão de guarda florestal ao Exército! Estaria este encargo comprometido com uma reengenharia da força ou se dá mais um passo no processo de gendarmerização que vem caracterizando a atual gestão da pasta? Ao que parece, ninguém se liga, nunca se corroborou tanto com os desígnios a nós vaticinados pelo “irmão Caim do norte”: de fragilização permanente das Forças Armadas, de esmaecimento do seu orgulho marcial e do subemprego delas em operações de caráter policialesco. No Exército, por exemplo, a sobrecarga de missões atípicas nas diferentes armas vem despersonalizando, de forma subliminar, o “espírito de corpo” de profissionais, justo naquilo que os diferencia e do qual mais se orgulham em suas escolas de formação e de aperfeiçoamento.

Ainda outro dia o EB comemorou a “Festa Nacional da Artilharia”, tiros de salva em profusão, e eu me perguntei: as unidades de apoio de fogo executam o tiro real quantas vezes durante o ano de instrução? O cidadão comum, aquele que só vê espetáculos de mentirinha em Brasília, disparos de lantejoulas, precisa saber: talvez menos da metade disponha de munição para o adestramento previsto na programação anual. Resultado: hoje, prosseguindo na senda de desvirtuamento da atividade fim das armas, artilheiros estão sendo escalados, inclusive, para missões típicas da infantaria, haja vista o desgaste dos infantes em patrulhamentos “ad eternum” nas favelas do Rio de Janeiro.

Na Engenharia, então, só se pensa na construção de estradas, o que até se justifica pela garantia do emprego probo das verbas repassadas pelo Ministério dos Transportes, uma pasta, já faz tempo, desgastada pelos desvios de recursos envolvendo cargos e comissões. Mas, e as suas tropas de combate tão em falta na Amazônia? Batalhões de infantaria de selva carecem, em seus quadros de organização, de um pelotão de engenheiros, seja para destruições em combate seja para abertura de picadas, construção de pequenas pontes e instalações em bases de combate. Necessidade tirânica que se faz presente a toda hora, em todos os locais e sob as mais variadas formas.

E quanto à Cavalaria, como caracterizar o seu subemprego? Todos se lembram: hoje seus meios encouraçados são manejados por tropas federais no desmantelamento de fortins do crime organizado em favelas cariocas. O próprio BOPE, dotado com viaturas blindadas de transporte de pessoal (VBTP) nos moldes da Guarda Nacional dos EUA, poderia fazê-lo. Neste batalhão, uma companhia equipada com este material aperfeiçoaria a coordenação das operações, diminuiria os “caciques” e simplificaria sobremaneira o apoio logístico. Todavia, é lamentável, ainda compramos carros de combate na União Européia e continuamos a remendar, com competência deve ser dito, as VBTP veteranas do Vietnã vendidas pelos EUA em 1972. Que tal encomendá-las à indústria nacional ao invés de fazê-lo aos “mercadores da morte” encastelados no CS/ ONU? Que ninguém duvide, um lote do “CHARRUA”, de protótipo já testado pela MOTO PEÇAS S/A em São Paulo, desempenha muito melhor em suas destinações do que as geringonças esclerosadas vendidas pelo Tio Sam.

E a arma base, nobre infantaria, “eterna majestade das linhas combatentes...”? Coitada, essa é do alfinete ao foguete! Como sempre, o maior efetivo se a coisa foge ao controle na garantia da lei e da ordem. Guerra ao narcotráfico, retomada/ocupação de zonas liberadas pelo crime organizado, é de pasmar, ainda se fazem com o já terminal fuzil automático leve, empunhado em 1965, quando sentei praça. Isto sem falar nos combates ao desmatamento de florestas, aos incêndios nas matas e na defesa civil em casos de calamidade pública. Instituições de maior credibilidade no País, sempre! Por que não?

Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de Infantaria e Estado-Maior

11 de ago. de 2011