26 de set. de 2010

Nota de falecimento - CARLOS ALBERTO SOBRAL COIMBRA

Caros amigos,

É com grande pesar que informo o falecimento do nosso grande amigo CARLOS ALBERTO SOBRAL COIMBRA - Turma 78, que ocorreu na noite de ontem dia 24 set em Aracajú.

Ele estava internado deste de domingo passado no hospital com uma infecção generalizada e não resistiu vindo a falecer.

Nossos sentimentos aos familiares.

Desmontando e Montando um Jeep em menos de 4 minutos

No vídeo abaixo você verá como os soldados canadenses conseguiram desmontar e montar um Jeep em menos de 4 minutos, o interessante é que eles chegam no veículo e saem dentro dele também.

25 de set. de 2010

ESTADÃO - Editorial: O mal a evitar

A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.

25 de setembro de 2010 | 17h 02

MARIANO - CHARGE ONLINE

Militares defendendo a democracia e "jornalistas" pedindo censura à imprensa?

Não há paradoxo nenhum nisso! Há só história!
Por Reinaldo Azevedo!

Vivi ontem um dia muito especial. Participei, em companhia de Merval Pereira, de O Globo; de Rodolfo Machado Moura, diretor de Assuntos Legais da Abert, e de Paulo Uebel, do Instituto Millenium, de um debate sobre liberdade de expressão. O encontro aconteceu na sede do Clube Militar, no Rio. Mais de 400 pessoas lotaram o salão da entidade — todos os assentos ocupados e algumas pessoas de pé. Enquanto conversámos, vinha um alarido da rua. Uns 20 gatos pingados da Juventude Socialista — com o apoio da UNE, parece — protestavam do lado de fora: contra o Clube Militar, contra os debatedores, contra o debate! Como todos por ali, na mesa e na platéia, defendiam a liberdade de expressão e a Constituição do Brasil, os que gritavam queriam o contrário, certo?

Não é que eles estivessem contra o que dizíamos. Eles são contra o fato de existirmos.

Também ontem, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo abrigou um encontro de defensores da censura. Sob o pretexto de combater um suposto “golpe midiático”, foram lá engrolar palavras sem sentido contra a imprensa, tentando intimidar veículos de comunicação e jornalistas. Os promotores da triste patuscada falaram em 500 pessoas presentes. Uma ova! Não havia 200. É evidente que eu não estava lá, mas estou bem-informado a respeito. Um fracasso! PT, Centrais Sindicais, UNE etc. conseguiram juntar menos gente do que juntou o Manifesto em Defesa da Democracia, anteontem, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco — e sem máquina nenhuma na convocação, feita com um miserável dia de antecendência. O documento, diga-se, conseguiu reunir mais de 20 mil assinaturas em 24 horas. Já falo a respeito. Sigamos.

Antes de sair de casa, minha mulher me alertou para um comentário de Lúcia Hipppolito na CBN. Huuummm… Querido leitor, quando você não conseguir explicar o que vê; quando o fato contraria o seu diagnóstico, o seu prognóstico ou os seus preconceitos, faça como Lúcia Hippolito: diga que se trata de “um “paradoxo!”

A saída é boa porque, a partir daí, você pode se dispensar de pensar, e ninguém se sente estimulado a lhe cobrar mais nada. Ah, sim: você precisa narrar o descrever o paradoxo com ênfase, chamando a atenção para algumas sílabas, de modo que a entonação se confunda com um argumento, entenderam?

Lúcia garrou numa conversa com Heródoto Barbeiro. Transcrevo (encomprido algumas sílabas para chamar a atenção para as suas ênfases). De início, apesar de uma certa arrogância intelectual de quem vê, com olhos muito percucientes e sábios, o Brasil numa jaula, a coisa parece ir bem:

“Eu acho o Brasil um país interessantíssimo. Eu não perderia essa campanha eleitoral por nada. Cê repara o seguinte: a gente tem um presidente em final de segundo mandato, com oiteeeeeeeennnnnta por cento de popularidade, tuuuudo indica que vai eleger a sucessora em primeiro turno, mas ele tá infeliz, Heródoto! Ele vocifera contra tudo e contra todos; ele tá raivoso no palanque; ele briga com todo mundo… Os empresários estão felicíssimos: jamais ganharam tanto dinheiro. Os banqueiros não conseguem parar de rir, mas o Lula se diz vítima do preconceito das elites. Aí cê tem o Zé Dirceu, que, depois de municiar a imprensa durante anos com dossiê contra os adversários, agora ele faz discurso contra o excesso da liberdade de informar e a necessidade de controlar a mídia.

Faço uma pausa aqui para comentar. Lúcia chamará isso tudo, daqui a pouco, de paradoxo, embora, segundo ela, não seja o maior deles — este está por vir. Bem, não vejo nada de paradoxal aí; vejo é história, nunca é paradoxal, coerente ou incoerente. Lula não está infeliz! Trata-se apenas de um governante de perfil autoritário, que decidiu esmagar a oposição, abusando escancaradamente do poder. Se não me engano, Lúcia é formada em história — Heródoto, creio, também; ao menos deu aula em cursinho sobre a disciplina. Lula não está com problema psicológico, faniquito ou transtorno de personalidade: Ele tem método!

Apontar um “paradoxo” nesse comportamento de Lula faz supor que o PT não tenha uma história de desrespeito à democracia, considerada desde sempre um caminho não mais do que tático para chegar ao poder. O relato que ela faz da atividade clandestina de Dirceu quando na oposição é uma das evidências do que estou afirmando. Quando o presidente vai ao horário eleitoral com pompa de chefe de estado e afirma que o candidato da oposição é “líder da turma do contra” — sem falar no uso vergonhoso da máquina pública na campanha —, deixa claro o seu descompromisso com a democracia.

Mais: ele não está “brigando com todo mundo”. Está brigando com a imprensa porque não quer que ela noticie as lambanças de seu governo. Dizer-se “perseguido pelas elites”, embora tenha o apoio dos banqueiros e dos grandes empresário, também não revela paradoxo nenhum, mas uma tática eleitoral — muito típica populismo. Há farta bibliografia a respeito. Voltemos à fala da comentarista.

Heródoto, os jornalistas, que deveriam ser os primeiros a defender a liberdade de expressão, abriram a sede de seu sindicato hoje em São Paulo para que as centrais sindicais façam um ato público contra a imprensa. Cê já viu isso? Agora, os intelectuais assinam um manifesto, que é o papel deles: intelectual assina manifesto. Agora, só que o manifesto é contra o autoritarismo do Lula, mas quem lidera as assinaturas são os fundadores do PT, Hélio Bicuuuudo; entusiastas do PT como Dom Paulo Evaristo Arns. Eu acho até um pouco exagerado, sabem Heródoto? Porque eu acho que a democracia não está sendo ameaçada. As instituições tão funcionando; nós vamos ter eleições; a campanha tá indo de vento em popa,; o STF tá julgando a validade da Lei do Ficha Limpa, o julgamento deve continuar hoje…

Interrompo de novo: deixo a questão do sindicato para o comentário do trecho final. Quero tratar de outras coisinhas. Não! Papel de intelectual não é assinar manifesto, não! Pode até fazê-lo. Mas seu papel essencial é pensar e produzir saber para que entendamos melhor o presente, para que nos orientemos melhor sobre o passado, para que saibamos mais de nos mesmos e do mundo. Se Lúcia quiser, posso lhe enviar uma bibliografia comentada da obra de pelo menos quatro deles: José Arthur Giannotti, Leôncio Martins Rodrigues, Celso Lafer e Marco Antonio Villa. O comentário é boboca, frívolo. Villa, aliás, tem um belo trabalho sobre o governo João Goulart que talvez diminua o assombro de Lúcia sobre certas questões (falo abaixo)

Há um fundador do PT assinando o manifesto: Bicudo! Mas poderia haver 10! Também nisso não há nenhum paradoxo. Ao contrário até. Os partidos de esquerda, mesmo essa esquerda dinheirista do PT, costumam engolir seus filhos com impressionante sem-cerimônia, como Saturno naquele quadro de Goya. Bicudo, diga-se, caiu fora quando o partido resolveu passar a mão na cabeça dos mensaleiros. Mas onde está o “paradoxo” aí? É paradoxal que ex-petistas defendam o regime democrático? Por quê?

Quanto à questão da democracia, aí são só palavras impensadas mesmo, né? Apelando à lógica elementar, é preciso afirmar: se as eleições tivessem sido suspensas e se o STF já não julgasse com liberdade, então não seria mais “democracia ameaçada”, mas democracia extinta. Lembro à comentarista que violações de sigilos, investigações conduzidas por órgãos do estado para esconder o delito — foi o que fez a Receita, certo? — e balcão de negócios na Casa Civil são ameaças evidentes às instituições. O que mais ela quer? Vamos à última, e mais polêmica, parte.

Agora o maior paradoxo de todos, Heródoto, é que o Clube Militarrrr [ela deu força à oxítona], como você sabe, que exerceu papel importantíííísimo na história do Brasil, está realizando hoje no Rio de Janeiro um papel [acho que ela queria dizer debate] sobre a democracia ameaçada. É bem verdade que o Clube Militar sempre liderou a turma que ameaçava a democracia e agora tá querendo defender. É ou não é um país interessantíssimo para a gente viver, Heródoto Barbeiro? É o país do paradoxo político. Eu não perderia essa campanha eleitoral por nada.

Lúcia trata com óbvia ironia o Clube Militar, que exerceu, de fato, papel importantíssimo na história do Brasil, como ela e Heródoto deveriam saber, formandos que são em história. Se a referência irônica é a 1964 — e caberia qualificá-la de todo modo —, lembro a ambos que o Brasil já existia antes. Por que ela não escreve um artigo tentando provar a irrelevância dos militares — ou seu papel apenas nefasto — na construção da democracia? Não escreveria porque, por óbvio, não poderia. Prefere reforçar preconceitos com entonações supostamente significativas.

Uma pergunta a Lúcia Hippolito — pergunta retórica; quem sabe isso a estimule a escrever um post a respeito: ainda que a sua leitura sobre o Clube estivesse correta, o fato de agora ele defender a democracia não deveria ser saudado como um avanço? Ah, ocorre que em seu modelo teórico, militares têm de combater a liberdade de expressão; se eles defendem, ela grita: “Paradoxo!”.

Mais: o que há de paradoxal na manifestação ridícula de ontem no Sindicato dos Jornalistas? Nada! Os que estavam lá são herdeiros — ainda que bem mequetrefes, ainda que uma gente bem chulé — das ilusões armadas (não a dos militares!) do pré-64, de 64 e do pós-64. Diga aí, dona Lúcia Hippolito: era democracia o que eles queriam então? É democracia o que eles querem hoje? Apresente-me um só texto das esquerdas de 1964 ou de 1968 defendendo o regime democrático, unzinho só, “para fazer remédio”, como se diz em Dois Córregos! Nada! Não existe!

Os paradoxos que Lúcia vê nascem de uma visão deturpada sobre o presente e desinformada sobre o passado. Como afirmei a jornalistas que me entrevistaram depois do evento, ainda que essa leitura maniqueísta do papel dos militares e da esquerda estivesse correto, forçoso seria reconhecer, então, que os militares avançaram, progrediram e aprenderam o valor universal da democracia. Já as esquerdas — tanto aqueles coitadinhos que foram protestar ontem às portas do Clube quanto as cobras criadas com dinheiro público que foram honrar anos de delinqüência intelectual no sindicato — evidenciam que não esqueceram nada nem aprenderam nada. E não há paradoxo aí.

Não há dificuldade nenhuma em provar que a história dos militares brasileiros está muito mais comprometida com a democracia do que a história da esquerda brasileira — ou da esquerda de qualquer país do mundo. Não precisa ir muito longe: ainda hoje há quem se escandalize com os chamados mortos da ditadura. De fato, depois de rendidos pelo estado, não deveria ter morrido um só preso (morte na batalha é outra coisa; escolhe-se matar ou morrer). Mas tenho a certeza de que a esmagadora maioria daqueles que foram pedir censura à imprensa são, por exemplo, defensores do regime cubano, responsável pela morte de 100 mil e pelo exílio de quase 2 milhões. Para esses vigaristas morais, matar 400 faz os bandidos eternos, mas matar 100 mil faz os heróis da civilização. Ora, tenham vergonha na cara!

Ontem, no Clube Militar, mais de 400 pessoas, entre civis e militares da ativa e da reserva, aplaudiram palavras em defesa da democracia, do estado de direito e da Constituição do Brasil. Aliás, eu só era um dos convidados, suponho, porque sou esta pessoa exótica: defendo as instituições e as leis.

18 de set. de 2010

Falecimento General De Pessôa – Paraquedista Militar nº 001 do Brasil

O Comando Militar do Leste e a Brigada de Infantaria Pára-quedista informam, com pesar, que por volta das 02:00h de hoje, 17 de setembro, no Hospital do Amparo – Rio de Janeiro, faleceu o paraquedista militar número 1 do Brasil, General de Divisão Roberto de Pessôa, aos 100 anos de idade.

O General De Pessôa foi o pioneiro da atividade paraquedista militar no País, tendo cursado a Escola de Paraquedistas dos Estados Unidos da América, em Fort Benning, em 1944.

O General De Pessòa ficará marcado por toda a eternidade na memória da tropa de elite do nosso Exército por sua coragem, devoção e luta incessante em prol do desenvolvimento da atividade aeroterrestre militar.

O velório será realizado em data a ser definida, no Museu Aeroterrestre, localizado no Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil, e ainda não há definição de data e local do sepultamento.

As informações serão atualizadas no site do Comando Militar do Leste e no da Brigada de Infantaria Pára-quedista, www.cml.eb.mil.br www.bdainfpqdt.eb.mil.br,. bem como pelos telefones (21) 2457-1269

General Roberto de Pessôa: o primeiro paraquedista militar brasileiro

Ao longo de seus 100 anos de vida, coragem, determinação e espírito inovador marcaram a história do General-de-Divisão Roberto de Pessôa. Paraibano, nascido em 1910, seu vínculo com o Exército nasceu a partir do sonho de servir à Pátria. Este desejo fez com que ingressasse na Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, em 1928, tendo sido declarado Aspirante-a-Oficial da arma de Infantaria em dezembro de 1932. A partir daí, a história do militarismo no Brasil teve uma guinada significativa.

Ainda como Aspirante, De Pessôa integrou o 2º Regimento de Infantaria, no Rio de Janeiro, sendo promovido a 2º Tenente em 1933, e a 1 º Tenente em 1934. Devido a sua excelente aptidão física, ainda como 2ª Tenente, realizou o curso da Escola de Educação Física do Exército, também situada no Rio de Janeiro, o que acabou lhe rendendo a atribuição de Oficial de Educação Física da unidade.

Em agosto de 1936, o mundo assistia aos Jogos Olímpicos da Alemanha. E entre os atletas dos 49 países participantes, estava o Tenente De Pessôa. Sua principal missão era importar técnicas de treinamento alemão que produziam atletas de alto nível. Nesta ocasião, ele pode observar o trabalho dos paraquedistas do Terceiro Reich e, então, decidiu que também queria aprender a saltar. Como o curso era exclusivo para os militares alemães, ele não pôde matricular-se. Em contrapartida, lhe foi oferecido um Curso de Planadorismo. Após cursar a Academia de Esportes do Terceiro Reich, De Pessôa voltou ao Brasil e ajudou a desenvolver as práticas de educação física usados até hoje nas Forças Armadas e nas escolas. Este período rendeu-lhe também importantes conhecimentos sobre o paraquedismo.

Em 1940, De Pessôa foi promovido ao posto de Capitão. Os ensinamentos aprendidos na Alemanha continuavam vivos em sua memória e a vontade de tornar-se um paraquedista persistia. Em 1943, foi transferido para Pernambuco com a missão de comandar o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da 7ª Região Militar.

De volta ao Rio de Janeiro, em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, De Pessôa percebeu que lutaria ao lado dos países aliados contra a Alemanha nazista. Então, pediu autorização ao governo brasileiro para treinar com os paraquedistas americanos em Fort Benning, nos EUA. Em outubro de 1944, concluiu o Curso Básico Paraquedista, tornando-se o primeiro paraquedista militar brasileiro, ou o paraquedista número 01. Seu estágio nos EUA lhe rendeu a participação em atividades junto ao contingente Airborne, a 101ª Divisão Aerotransportada, que saltou na Normandia no famoso Dia D, em 1944.

Um ano depois, por força do seu entusiasmo e motivação, percorreu todo o país recrutando voluntários a fim de serem transferidos para o Rio de Janeiro para realizar rigorosos testes de aptidão física com a finalidade de realizar o Curso Básico Paraquedista nos Estados Unidos.

No início dos anos 50, o então Major De Pessôa foi designado para o cargo de Secretário de Segurança Pública e Comandante da Polícia Militar do estado de Pernambuco. Em 1953, foi promovido a Tenente-Coronel e em 1954, assumiu a Subchefia da 3ª Seção da Zona Militar Leste, no Rio de Janeiro e foi oficial de Gabinete do Ministro da Guerra. Promovido a Coronel em 1959, assumiu o Comando do 26º Batalhão de Infantaria, Batalhão Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Em 1966, foi promovido a General-de-Brigada, tendo passado para a reserva no posto de General-de-Divisão.

Roberto de Pessôa, um homem cuja vida foi pautada na coragem, determinação e empenho, em prol do Exército , da atividade aeroterrestre brasileira e do nosso país. Um verdadeiro herói que deixa um grande legado para a nossa nação.

15 de set. de 2010

Passagem de Cargo Ch EM CML


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O Comandante Militar do Leste, General-de-Exército Adriano Pereira Junior, tem a honra de convidar VExa / VSa e família para a solenidade de Passagem do Cargo de Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste do General-de-Brigada Roberto Severo Ramos ao General-de-Brigada Geraldo Antonio Miotto.

Data: 23 de setembro de 2010 (quinta-feira)

Horário: 1700 horas

Local: Salão de Honra do Comando Militar do Leste (Palácio Duque de Caxias, 9º andar)

Uniforme/Traje:

- Militares: 3º D1

- Demais Forças: o correspondente

- Militares da Reserva e Civis: Passeio completo

10 de set. de 2010

CARREIRA DAS ARMAS...

Publicado em “A RAZÃO”, Santa Maria/RS, em 9 de setembro de 2010

CARREIRA DAS ARMAS...

TEU FILHO PODE SE ENTUSIASMAR

Suspeito para falar, de família já tradicional no Exército: pai, irmão, filho, sobrinho, todos passamos pelas Agulhas Negras, quem sabe, ainda verei a quarta geração ultrapassando o portal monumental da “nossa” Academia Militar? Sim porque, muito mais do que minha, ela pertence a todos nós brasileiros. Prezado cidadão civil, a mensagem é para você que pode um dia se surpreender com um vocacionado no seio familiar.

Se quiser dissuadi-lo, não faça por menos, comece falando que ela não enriquece ninguém, que não comporta o direito de greve, que ela requer dedicação integral, que vai levá-lo para longe de casa, podendo mesmo, pelo juramento que terá de fazer, exigir dele o sacrifício da própria vida. Alerte, sem meias palavras: que seus companheiros de bancos escolares, os futuros médicos, engenheiros, advogados, a maioria deles vai comprar um apartamento, um carro de presença bem mais cedo que ele; que não terá hora para sair ou para chegar; que não terá uma vizinhança permanente e que seus filhos sempre estarão sentindo saudade dos amigos que deixaram por força de suas transferências.

Entretanto, se deseja deixar que as coisas corram naturalmente, gostaria de lhe dizer que, apesar de todas essas vicissitudes, amo a profissão e a recomendo para seu filho. Dirão que sou cabotino, no mínimo corporativista! Meu caro paisano, irmão no esforço diuturno que fazemos em prol deste nosso País, permita-me chamá-lo assim, creia, eu teria muitos motivos para me congratular com seu guri e quero dizer a ele: que soldado vem do termo “soldo” e que este, embora sempre defasado, jamais deixará de lhe ser pago no fim do mês; que morar longe dos parentes vai lhe forjar um coração mais brasileiro, pois, a cada transferência, vai sentir que deixou um pouco de si nas diversas guarnições espalhadas pelos estados do seu País; que empenhar sua vida pela Pátria faz dele um diferenciado, visto que honra, integridade e instituições são valores transcendentais dos quais a nação não pode abdicar, cabendo ao soldado, ao marinheiro e ao aviador o privilégio de defendê-los em todas as instâncias.

Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de Infantaria e Estado-Maior

7 de set. de 2010

EXÉRCITO FORMA AS PRIMEIRAS GUERREIRAS DE SELVA DO BRASIL

Curso de Operações na Selva teve duração de oito semanas e reuniu 47 militares

Primeiras guerreiras de selva do Brasil

As 3º Sargentos Xavier e Lidiana foram diplomadas como guerreiras pelo CIGS

Após formar mais de 4.937 militares do sexo masculino, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) diplomou nesta 5ª feira (2), em solenidade militar, as primeiras guerreiras de selva das Forças Armadas brasileiras.

Com outros 45 militares, as 3º sargentos do serviço de saúde, Lidiana Reinaldo Jiló da Costa e Elisângela Ferreira Xavier, participaram dos cursos de Guerra na Selva nas categorias A, D, E e F.

De acordo com o comando do CIGS, as duas concluíram com aproveitamento um dos cursos mais difíceis do Exército Brasileiro. Além de conhecimentos inerentes aos guerreiros de selva, elas também obtiveram capacitação de Assistência Hospitalar.

O Curso de Operações na Selva teve duração de oito semanas, das quais mais da metade com atividades de treinamento no campo de instrução do CIGS, em zona de mata fechada, a 70 quilômetros de Manaus.

5 de set. de 2010

MASCOTE dos 5o. Jogos Mundiais Militares do CISM

Caros amigos:

Aproveitamos a oportunidade para encaminhar a todos o link de apresentação da Mascote dos 5o. Jogos Mundiais Militares do CISM.
No portal www.rio2011.mil.br , há maiores informações e a possibilidade de VOTAR na escolha do nome da Mascote.
Contamos a sua participação, solicitando a gentileza de repassar esta mensagem para a sua lista de amigos.
Megid

4 de set. de 2010

Werktrein in Overpelt.wmv



Interessante vídeo, que mostra máquinas que praticametne "constroem" quase que sozinhas a própria ferrovia do trem que as transporta e propulsiona...

Imagine se tivéssemos esse tipo de tecnologia aqui no país.

Um país do tamanho do Brasil, dependente de transporte, feito hoje quase que exclusivametne por rodovias e que não aumenta sua malha ferroviária, pode prosperar?

Se uma máquina dessas fosse utilizada em cada estado, imagine o potencial de crescimento a curto e médio prazo... + empregos...fretes mais baratos...!!!

3 de set. de 2010

Censo 2010



1 de set. de 2010